Perueiros e ambulantes terão auxílio de R$ 1 mil da prefeitura em Santos

Pagamento será feito pela Prefeitura e beneficiará 457 trabalhadores destas categorias

Por: Da Redação  -  18/11/20  -  23:08
A categoria sofre prejuízos por conta da paralisação das aulas presenciais
A categoria sofre prejuízos por conta da paralisação das aulas presenciais   Foto: Arquivo Pessoal

Os prestadores de serviço de transporte escolar e os ambulantes de praia que atuam em Santos vão receber um auxílio emergencial de R$ 1 mil durante dois meses. O pagamento será feito pela Prefeitura e beneficiará 457 trabalhadores destas categorias. 


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Para receber os recursos, os beneficiários devem ter licença ou alvará municipal para o exercício da atividade e não ter débitos com as taxas do ano passado e nem exercer outra atividade comercial que propicie recebimento de renda.


A lei foi publicada na última sexta-feira (13) e a previsão é de que a regulamentação saia hoje. Porém, a Prefeitura informa, por meio de nota, que os transportadores escolares e ambulantes licenciados na faixa de areia podem procurar a Secretaria de Governo, no Paço Municipal, a Associação dos Condutores Escolares da Baixada Santista (Acebs) ou o Sindicato do Comércio Ambulante para entregarem cópia dos documentos necessários (RG, CPF ou CNH,comprovante de endereço), informar uma conta corrente ou poupança no Banco do Brasil ou Caixa Econômica,cujo o titular seja o permissionário, e declaração de que não exerce qualquer outra atividade comercial que propicie recebimento de renda. 


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Reinvenção


“Estamos parados até o momento e sem previsão de retorno. Tivemos de nos reinventar, fazer bicos de entrega, deUber, para não ficar totalmente sem recursos”, conta o perueiro André Rendeiro. Ele calcula que o auxílio recebido seja 30% do que ganhava antes da pandemia. “Mesmo assim, vai amenizar um pouco”, avalia Rendeiro.


Vitória


Para o presidente da Acebs, Ignácio Augusto Fernandes dos Santos, a aprovação do auxílio foi uma vitória da categoria. “Em abril, deixamos de receber as mensalidades. Esse recurso é um alívio. Não vai solucionar muita coisa, mas é um sinal de que a Prefeitura enxerga o nosso lado e busca nos ajudar”, afirma ele, que ainda conversa com o Município para a isenção de cobranças. 


“Mesmo sem trabalhar, a gente paga cerca de R$ 250,00, entre taxas e impostos. E teve gente que não conseguiu honrar esse compromisso”, diz Santos. Ele estima que o pagamento da primeira parcela do auxílio seja feito até o final deste mês.


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