Um batelão que será utilizado para a dragagem de berços de atracação chegou ao Porto de Santos. Outros equipamentos ainda são aguardados pela Autoridade Portuária de Santos, novo nome da Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp.
A embarcação, de fundo chato, é da DTA Engenharia. A empresa, responsável pela manutenção das profundidades do Porto de Santos, já recebeu a ordem de serviço para o início dos trabalhos. Resta apenas a finalização do cronograma de dragagem.
“Após a chegada e a vistoria dos equipamentos pela Autoridade Marítima, os serviços serão iniciados de acordo com cronograma que está em fase final de elaboração. O plano prevê atender, prioritariamente, os berços mais afetados pelo assoreamento recentemente identificado”, destacou a Autoridade Portuária, em nota.
Dos 64 berços de atracação do Porto de Santos, sete perderam calado operacional (limite da profundidade que a embarcação pode atingir sem afetar sua segurança). O problema foi causado pela demora na realização de obras de dragagem de manutenção.
Entre os pontos de atracação afetados, estão destinados a navios porta-contêineres. Na Brasil Terminal Portuário (BTP), que fica na Alemoa, houve redução de calado em três berços. O mesmo aconteceu no Tecon, administrado pela Santos Brasil, na Margem Esquerda (Guarujá).
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Esta não é a primeira vez que terminais do Porto de Santos perdem a chance de receber navios de grande porte. Segundo usuários, além de reduzir competitividade do cais santista, o problema afeta a imagem do complexo.