Professor acusado de esfregar pênis em jovem dentro de ônibus no litoral de SP seguirá preso

Justiça mantém prisão de homem de 32 anos; caso ocorreu na quinta-feira (14)

Por: Daniel Gois  -  15/10/21  -  18:23
 Discussão dentro de ônibus em Praia Grande após ato de importunação sexual repercutiu nas redes sociais
Discussão dentro de ônibus em Praia Grande após ato de importunação sexual repercutiu nas redes sociais   Foto: Reprodução/Praia Grande Mil Grau

Um professor de 32 anos, acusado de importunação sexual contra uma adolescente de 17, dentro de um ônibus em Praia Grande, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça, em audiência de custódia nesta sexta-feira (15), e seguirá na cadeia. O crime ocorreu na noite desta quinta-feira (14), dentro do itinerário 17SA, que realiza o trajeto entre os bairros Tude Bastos e Samambaia.


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O delegado Alex Mendonça do Nascimento, responsável pelas investigações do caso, explica que uma testemunha percebeu o momento em que o professor abriu o zíper da bermuda e teria esfregado o órgão genital na adolescente, que estava de costas.


"A testemunha teria visto o momento que ele abriu o zíper e, estando com o membro genital ereto, esfregado na moça, que estava de costas. A colega teria chamado atenção dela nesse momento. Foi quando os populares notaram a situação e iniciaram uma discussão dentro do ônibus", relata Mendonça, em entrevista para A Tribuna.


O professor foi detido pela Guarda Civil Municipal ao chegar no Terminal Tatico, depois que passageiros o impediram de descer do ônibus. Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento da discussão dentro do itinerário.



Conforme apurado por A Tribuna, o homem teria estacionado seu carro no Terminal Tatico e feito uma caminhada até o bairro Guilhermina. No local, ele entrou no ônibus, onde ocorreu o crime.


A Polícia Civil aguarda a disponibilização de imagens de câmeras de segurança para finalizar o inquérito. O caso foi registrado como importunação sexual pela Delegacia Sede de Praia Grande.


O crime, descrito no Artigo 215-A do Código Penal, prevê pena de um a cinco anos de prisão, se o ato não constituir crime mais grave. O professor será encaminhado para um Centro de Detenção Provisória da Baixada Santista.


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