Prima de mulher assassinada em praça no litoral de SP desabafa: 'Um pedaço da gente se foi'

Alessandra Tomie Watanabe Kokubun Fagundes foi morta na noite de sábado (2), no Centro de Itanhaém

Por: Natalia Cuqui  -  04/10/21  -  17:37
Atualizado em 04/10/21 - 19:30
  Assaltantes levaram o carro e o celular da vítima. Crime ocorreu em praça no litoral de SP
Assaltantes levaram o carro e o celular da vítima. Crime ocorreu em praça no litoral de SP   Foto: Reprodução/Facebook

A engenheira de produção Duyana Watanabe, de 30 anos, está inconformada com a morte da prima, a autônoma Alessandra Tomie Watanabe Kokubun Fagundes, de 41 anos, assassinada no Centro de Itanhaém na noite de sábado (2). Em conversa com A Tribuna nesta segunda-feira (4), ela se emocionou e disse que sentiu como se um pedaço tivesse sido arrancado após a ação dos cinco criminosos em plena Praça Benedito Calixto, uma das mais importantes da Cidade.


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"Ela era como se fosse a minha irmã, uma pessoa tão importante na minha vida. A gente andava todo mundo junto, mas na pandemia não se encontrou tanto porque eu moro em São Paulo. Só que na semana passada, por exemplo, estávamos juntas em um churrasco na casa dos meus pais. Está sendo muito difícil, a família está arrasada, um pedaço da gente se foi", desabafou.


A prima de Alessandra Tomie espera que as autoridades policiais consigam encontrar os responsáveis por tamanha dor o quanto antes. Nesta segunda-feira, o prefeito de Itanhaém, Tiago Cervantes (PSDB), cobrou de representantes das polícias Civil e Militar uma rápida solução para o caso.


"Uma vida se foi e agora o que a gente quer é que encontrem as pessoas que fizeram isso. A gente quer segurança para a nossa cidade também. Eu moro em São Paulo e minha família, que mora em Itanhaém, se preocupava comigo na Capital. E aí acontece um negócio desse no meio de uma praça pública no litoral, onde minha família toda trabalha, com um monte de gente perto e batalhão de polícia do lado".


Ela relembrou também que, na noite de 24 de setembro, um outro crime bárbaro ocorreu no Município. Duas pessoas foram assassinadas dentro de casa, no bairro Jardim Suarão, e outras duas acabaram baleadas. Duyana contou que, por conta da comoção coletiva, tem recebido mensagens de apoio de diversas pessoas dispostas a ajudar.


"Aconteceu um caso muito parecido na semana retrasada e a gente ficou chocado. Aí, na semana seguinte, isso chega na nossa família. Meu medo é esse: acontecer de novo com a nossa família ou qualquer outra. Ninguém merece isso. Há pelo menos quatro investigadores vendo isso, pegando imagens de câmera, porque todo mundo sabe que precisa de provas e a cidade inteira está comovida com isso".



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