Prima de comerciante morta no litoral de SP comemora prisão e pede leis rígidas para menores

Duyana Watanabe enfatiza trabalho policial, mas pede punição a adolescentes envolvidos no crime

Por: ATribuna.com.br  -  25/10/21  -  10:52
 Duyana Watanabe (à esquerda) é prima de Alessandra, que morreu durante um assalto
Duyana Watanabe (à esquerda) é prima de Alessandra, que morreu durante um assalto   Foto: Arquivo Pessoal

Após a prisão do terceiro suspeito de envolvimento no crime de latrocínio que vitimou a comerciante Alessandra Tomie Watanabe Kokubun Fagundes, a prima dela fez um desabafo neste domingo (24), e, além de agradecer aos policiais, cobrou a adoção de leis mais rígidas no Brasil. A engenheira Duyana Watanabe, de 30 anos, diz lutar para que outras famílias não sintam a mesma dor.


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Ao todo, cinco pessoas participaram do assalto que culminou na morte de Alessandra, na noite de 2 de outubro, na Praça Benedito Calixto, no Centro de Itanhaém. À época, dois adolescentes foram apreendidos. Neste domingo, o primeiro adulto foi capturado e outros dois seguem foragidos.


“Temos que mudar essa visão dos brasileiros, que sempre falam que ‘logo eles serão soltos’. Se todos descruzarem os braços, talvez as leis mudem (...) Dói tanto. O que eu faço agora é lutar para que não aconteça mais com outros”.


Segundo Duyana, os criminosos não acabaram apenas com a vida de Alessandra, mas atingiram toda uma família. Por isso, ela e os parentes lutam por justiça. “Os policiais estão trabalhando dia e noite, pois viram que uma família toda está sofrendo com isso e se sensibilizaram”.


Apesar da busca pelos criminosos responsáveis pelo latrocínio, Duyana ressalta que o sentimento de revolta permanece intacto, em especial pelo envolvimento de dois menores de idade no crime. “Eles irão sair (da detenção) daqui a um ano e meio, no máximo. Talvez se as leis brasileiras fossem mais rígidas, eles pensariam duas vezes antes de fazer isso”.


Para ela, o ingresso dos jovens no mundo do crime é estimulado. “Os próprios bandidos propagam as notícias (de crimes) como ostentação”.


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