Ameaças de massacre em escola de Santos assustam funcionários e alunos; VÍDEO

Unidade recebeu telefonema anônimo e mensagens foram compartilhadas na internet

Por: ATribuna.com.br  -  29/03/23  -  15:48
Atualizado em 30/03/23 - 06:35
Publicações no Twitter ameaçavam um massacre na escola estadual
Publicações no Twitter ameaçavam um massacre na escola estadual   Foto: Reprodução

Uma escola estadual na Vila Belmiro voltou a ser alvo de ameaças nesta terça-feira (28), em Santos. Uma representante da unidade denunciou o caso para a Polícia Civil, que no mesmo dia identificou um homem, de 19 anos, e um adolescente, de 16, como alguns dos responsáveis.


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De acordo com apuração de A Tribuna com a Polícia Civil, uma funcionária da Escola Estadual Primo Ferreira procurou a delegacia por volta das 7h de terça-feira (28) dizendo que a unidade recebeu uma ligação anônima informando que, de acordo com mensagens publicadas por autor desconhecido no Twitter, haveria um massacre no local.


Segundo o boletim de ocorrência, o perfil do suspeito de 19 anos publicou "Primeiro lugar já ‘tá’ marcado, se prepara Primo Ferreira” às 23h47 de segunda-feira (27). Ele ainda repostou uma mensagem do perfil do adolescente que dizia “Colombiano ameaça de fazer massacre na cidade de Santos, mandou isso em um fórum da Deep Web", em alusão a um vídeo divulgado na mesma rede social. (veja mais abaixo)


Ainda de acordo com o documento, o adolescente também postou no Twitter a seguinte frase: “Eu ainda vou aparecer no jornal, não vai demorar muito, pode ter certeza".


Desta forma, os suspeitos foram apreendidos, ouvidos e liberados. No entanto, os celulares ficaram com a polícia para investigações. Além das postagens dos envolvidos, os policiais ainda tiveram acesso ao vídeo em que um desconhecido diz que irá fazer um atentado em Santos. Ele está com parte do rosto coberto por um boné, falando em espanhol, com uma faca e um bastão retrátil.


A Tribuna procurou a Secretaria Estadual da Educação para um posicionamento sobre o caso, porém não recebeu um retorno até a publicação desta matéria.


Reincidência

Em agosto do ano passado, a mesma escola sofreu ameaças de um massacre por meio de um grupo no WhatsApp. O aviso assustou pais e alunos da unidade.


Na ocasião, A Tribuna conversou com o pai de uma estudante. Ele tem filhos em escolas próximas e, no dia da ameaça, não deixou que ninguém fosse na aula.


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