Santos esclarece que ainda está tentando negociar redução salarial com os jogadores
Peixe confirmou que fez o pagamento parcial dos vencimentos dos atletas referentes a abril. Jogadores tiveram 70% do salário cortado
Após surpreender o elenco de sua equipe profissional com um corte salarial de 70% em meio à pandemia, o Santos divulgou uma nota, nesta quinta-feira (14), esclarecendo que ainda está tentando negociar uma redução nos salários dos jogadores.
No comunicado, o Peixe afirma que ainda não houve desfecho em relação à diminuição no valor dos vencimentos mensais, mas que, independentemente disso, optou por fazer o pagamento parcial dos salários referentes ao mês de abril.
De acordo com o clube, não só os atletas receberam menos no mês passado, como todos os funcionários ligados ao Santos.
"As negociações com os atletas seguirão em andamento, com o intuito de encontrar um denominador comum entre as partes", escreveu o Alvinegro Praiano em nota.
ATribuna.com.br apurou com jogadores santistas que, há cerca de dois meses, eles vinham sinalizando positivamente para uma redução de 30% em seus vencimentos.
Segundo eles, ficou acertado, nas tratativas, que o Santos pagaria os salários de fevereiro e março integralmente e, a partir do honorário de abril, os pagamentos teriam os 30% a menos. Porém, o combinado não foi cumprido pela diretoria do Peixe, que fez o depósito com 70% de desconto.
Confira a íntegra da nota divulgada pelo Santos:
O Santos Futebol Clube vem a público esclarecer que ainda não houve desfecho nas negociações de redução salarial com os atletas, e que, independentemente deste fato, optou por tomar a decisão de efetuar o pagamento parcial de seus respectivos salários referentes ao mês de abril, sob a mesma política adotada para todos os demais funcionários do Clube. As negociações com os atletas seguirão em andamento, com o intuito de encontrar um denominador comum entre as partes.
Diante desta pandemia do novo Coronavírus e todas as complicações por ela geradas, o Santos FC tem feito o possível para atender todo o quadro de funcionários, terceiros e fornecedores. Mesmo em estado de calamidade pública e com importantes receitas suspensas, aproximadamente 60% dos funcionários receberam seus salários integralmente.
