Cães farejadores que atuaram em Brumadinho ajudam nas buscas por vítima em São Vicente

Quatro homens e três cachorros foram deslocados ao bairro Parque Prainha, a fim de localizar corpo de idoso soterrado

Por: Eduardo Brandão  -  06/03/20  -  17:36
Cão que atuou em Brumadinho ajuda nas buscas em São Vicente
Cão que atuou em Brumadinho ajuda nas buscas em São Vicente   Foto: Eduardo Brandão/AT

Cães farejadores que atuaram nas ações de resgate após o rompimento de barragem em Brumadinho (MG), auxiliam nas buscas da segunda vítima do desmoronamento no Parque Prainha, em São Vicente. Quatro homens e três cachorros (dois pastores belga de malinois e um labrador), do agrupamento do canil do Corpo de Bombeiros de São Paulo, foram deslocados ao bairro vicentino a fim de localizar o homem soterrado.  


As operações avançam em ritmo lento no quarto dia de operações no local. Os cachorros já realizaram ações nos morros de Santos e Guarujá, auxiliando as equipes a identificar pontos com vítimas fatais da tragédia. Os cães têm entre cinco e seis anos, considerados os mais experiêntes da corporação estadual. Outro grupo, composto por igual número de animais e agentes, fará a rendição da equipe, na manhã deste sabado (7).


Eles foram deslocados para o bairro vicentino devido ao volume de material acumulado e dificuldades das equipes de resgates. Uma rocha de grande dimensão, cujo peso e área não foram calculados por apenas uma fração estar visível, dificultam o avanço das buscas. “A dificuldade é a quantidade de rocha e argila, o que atrapalham os cães a farejarem nesses locais. É um trabalho de formiga”, explica o 2º sargento dos Bombeiros, Clóvis Benedito Souza. 


As buscas estão concentradas nas imediações onde o corpo da primeira vítima fatal em São Vicente foi localizado, na quarta-feira (4). O resgate teve o apoio de dois cães da Guarda Civil Municipal (GCM). Um deles, o pastor belga de malinois Chacal, indicou aos bombeiros a localização.


Bombeiros utilizam na tarde dessa sexta-feira (6) barras de ferros para fazer buracos no solo. Essa ação ajuda os cães a farejarem possíveis indícios do homem desaparecido. “Assim que houve a tragédia, descemos com os cães e nossa função é rodar todos os morros que foram atingidos”, continua Souza. 


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