O prefeito de Guarujá, Válter Suman, enviou ao secretário de Estado da Segurança Pública, General João Camilo Pires de Campos, uma carta reivindicando a adoção de medidas imediatas para garantir a segurança de usuários do Sistema Anchieta Imigrantes (SAI). A preocupação surgiu após episódios ocorridos durante o último feriado prolongado, quando foi registrada tentativa de assalto que assustou motoristas que retornavam ao planalto paulista.
Na solicitação, o prefeito pontuou a importância do turismo para todas as cidades da Baixada Santista. O político mostrou profunda preocupação com episódios de insegurança como o flagrado no SAI no domingo (17). Após tentativa de assalto a motoristas parados no engarrafamento, alguns chegaram a tentar retornar na contramão da Rodovia dos Imigrantes.
Principal via de ligação para quem vem de São Paulo em direção à Baixada Santista, o SAI registrou a passagem de 287.896 veículos, segundo a Ecovias, concessionária que administra o sistema. Isso significa que cerca de 900 mil turistas desceram a Serra, parte deles com destino a Guarujá.
“O turismo é uma das principais atividades econômicas de nossa cidade e episódios como esse geram efeito contrário a todo o esforço de recuperação da atratividade turística que vem sendo engendrado pelo Município”, registrou o prefeito de Guarujá.
Na terça-feira (19), A Tribuna publicou uma matéria em que especialistas pontuam sobre a falta de segurança nas estradas. Polícia garantiu que as rodovias estão mais protegidas.
Investimentos
Suman ressaltou os investimentos feitos recentemente pelo Município para colaborar com a estrutura da SSP, citando o reforço no efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM) e o armamento da corporação, iniciado em março deste ano.
Além disso, o chefe do Executivo lembrou, por exemplo, o incremento financeiro no convênio que mantém a Atividade Delegada no Município. Para Suman, Guarujá e as demais cidades da Baixada Santista precisam de reforço no policiamento também fora da temporada de verão, quando isso já ocorre, com a tradicional Operação Verão.
“Há escassez de efetivo da Polícia Civil (escrivães, delegados e investigadores), tornando moroso o registro de ocorrências e, por consequência, imobilizando recursos humanos e viaturas, que deixam de estar em suas atividades ordinárias de patrulhamento ostensivo e preventivo na cidade”, observou o prefeito.