'Canções de Amor Caiçara' chega ao Sesc Santos

Disco gravado por Marcos Canduta e Manoel Herzog, com recursos do Facult-Santos, terá apresentação de estreia, no sábado (8), às 20h

Por: Lucas Krempel & Da Redação &  -  08/06/19  -  09:30
  Foto: Irandy Ribas / AT

Um dos projetos mais aguardados dos últimos meses na região já está entre nós. 'Canções de Amor Caiçara', do músico Marcos Canduta e do escritor Manoel Herzog, está disponível apenas em formato físico, por enquanto. E a oportunidade de ouvir as canções pela primeira vez, além de adquirir o CD, será neste sábado (8), às 20h, no Teatro do Sesc Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136).


'Canções de Amor Caiçara' é uma ópera samba e MPB que conta a história de um casal com idas e vindas, momentos de romance, brigas, mas com um diferencial: toda a história tem como pano de fundo Santos e seus pontos turísticos.


“Todo o processo de criação das canções foi muito rápido. As ideias fluíam e fomos materializando em música. A etapa seguinte, a escolha de quem tocaria, da criação dos arranjos, já foi um pouco mais demorada. Mudei vários arranjos nesse período, testei bastante coisa, teve música que depois de gravada resolvi mudar tudo. O sentimento que fica, agora, com o disco na mão, é de imensa alegria e alívio. Ufa, conseguimos”, comenta Canduta.


O álbum conta com participações de Chico Buarque, Zeca Baleiro, Alberto Salgado e Carlos Careqa. No show, no entanto, são as vozes principais que marcaram presença no palco.


“Teremos o Alberto Salgado, que vem de Brasília, e o Mateus Sartori entre os convidados. E, lógico, o João Maria, a Viviane Davoglio, que são as vozes principais do CD, a Banda Filhos da Tradição, que gravou o 'Fado Bordado', também estarão presentes”.


Herzog não cantará, mas vai narrar a trama, o enredo, para as pessoas saberem o que está acontecendo durante a história.


Para os próximos meses, a dupla espera circular. “Também está nos planos a fase dois. Desde o início, falo que esse projeto, o CD, é o embrião de um musical. Agora, então, que o disco está pronto, vamos cuidar de implementar. Transformar esse projeto num teatro cantado. Muita gente fala em opereta, ópera, confesso que me incomodo com esse nome. Ópera é coisa séria, Mozart fazia ópera, Verdi fazia ópera, prefiro musical”.


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