Teatro Guarany reabre as portas em Santos com música clássica no próximo feriado

A noite se inicia com Réquiem em Ré Menor, de Mozart e, em seguida, o Quarteto nº 14, de Schubert

Por: Beatriz Araujo  -  10/11/21  -  08:43
 O público será recebido no Teatro Guarany durante o próximo feriado
O público será recebido no Teatro Guarany durante o próximo feriado   Foto: Carlos Nogueira/AT/Arquivo

Música clássica dará ritmo à reabertura do Teatro Guarany (Praça dos Andradas, s/nº, Centro Histórico, Santos), na próxima segunda-feira (15), às 18 horas, com edição do Concertos Petrobras Tribuna. Neste primeiro evento de retomada no espaço, desde o início da pandemia, sobe ao palco o trio León, Schaefer, Ring.


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A noite se iniciará com Réquiem em Ré Menor, de Mozart e, em seguida, será levada pelo Quarteto nº 14 – A Morte e a Donzela, de Schubert.


Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados a partir de duas horas antes do início do concerto. Estarão disponíveis dois ingressos por pessoa. Em princípio, todos os 276 lugares do Teatro Guarany estarão liberados ao público.


O evento seguirá protocolos sanitários em prevenção à covid-19, com obrigatoriedade do uso de máscara. De acordo com a produção, não será necessário apresentar comprovante de vacinação ou teste PCR negativo.


Repertório

O trio, composto por Pablo de León (no violino), Horacio Schaefer (na viola) e Roberto Ring (no violoncelo), completa 20 anos de trajetória neste ano. No total, juntos já realizaram mais de 800 concertos, onde, dentre eles, vários aconteceram na Baixada Santista.


De acordo com Ring, também produtor do evento, há muita emoção em torno deste espetáculo. “Nesta semana tive meu primeiro ensaio desde o início da pandemia”, conta, aliviado por poder retornar às apresentações presenciais, que também não acontecem há dois anos.


Sobre o repertório da noite, em Santos, há uma coincidência: obras que abordam a morte. Ring explica que na “grande arte” a morte não é algo voltado à tragédia ou ao terror, mas que fala sobre luz e a humanidade. “O ser humano é o único que tem consciência da finitude de sua existência. Isso nos faz ser quem somos. Esse tema consegue ser sublime na música”, acredita.


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