Um dos festivais de teatro mais antigos do País começa nesta terça-feira (1) no formato virtual. É o Festival Santista de Teatro (Festa), que em sua 62ª edição terá a apresentação on-line de 12 espetáculos, oficinas e mesas de debate. As transmissões acontecem até domingo (6) pelo canal Cultura Santos, no YouTube.
“Esse foi um ano atípico e teremos o primeiro festival on-line. Decidimos fazer muito em cima da hora, apressadamente, mas deu tudo certo”, afirma Platão Capurro, um dos organizadores do evento.
A abertura, transmitida nesta terça, às 19 horas, traz uma reflexão a mais para os artistas da Cidade: a importância do Teatro de Arena Rosinha Mastrângelo, que foi referência da cena alternativa santista, tanto do teatro quanto da música e que acaba de ser reformado. Além de uma mesa para debater a utilização do espaço, o público assiste ao Minidoc Teatro de Arena Rosinha Mastrângelo, documentário do cineasta Dino Menezes sobre o teatro.
“A gente vai começar uma articulação de qual vai ser o modelo de gestão do teatro, assim que ele possa retomar a programação”, explica um dos organizadores do Festa e também presidente do Conselho Municipal de Cultura (Concult), Junior Brassalotti.
Espetáculos
Na mostra nacional, o festival traz Autobiografia Autorizada, monólogo escrito e interpretado por Paulo Betti, que fará uma participação ao vivo antes da apresentação da peça. Também estão nesta mostra as montagens Conversa De Casulo – Solidão, do Grupo de Teatro de Pernas Pro Ar, de Canoas (RS); Abrazo, da companhia Clowns de Shakespeare, de Natal (RN); e Carascáries, do grupo brasiliense Teatro Pândego/LPTV. Na Mostra Estadual tem Verme, da Companhia Los Puercos, de São Paulo; e Maybe Dessa Vez, do G.A.L. Grupo de Apoio à Loucura, de São José do Rio Preto.
Já a Mostra Regional tem Vídeo Retrato Vila Parisi – Quadro 2 – Construção, do Coletivo 302, de Cubatão; 19 – Estação Cidade Ferro, da também cubatense U\[Z\]INA Coletiva; E Se Fôssemos Nós, do grupo Teatro JN, de São Vicente; Blitz 2.0, da Trupe Olho da Rua, de Santos; Eu Sou Negra?, da também santista Pri Calazans; e História Pra Boi Dormir, da companhia Casa 3, de Guarujá
O festival traz ainda oficinas on-line com a diretora e pesquisadora Janaína Leite e o dramaturgo Victor Nóvoa. Com vagas limitadas, as inscrições devem ser feitas pelo e-mail.
Homenagem
No dia 12, lembrando os 58 anos da morte de Patrícia Galvão, a Pagu, o festival promove uma roda de conversa para traçar um panorama do #Festa62, com mediação do pesquisador Alexandre Mate; e um ato online Viva Pagu.
A programação completa pode ser conferida na página do Feacebook do evento.