Sub Urban vai além do Tik Tok em estreia

Primeiro debute mostra força do artista que estourou na rede social

Por: Da Redação  -  29/04/20  -  11:57
Sub Urban não demorou para mostrar que tinha mais de uma boa canção
Sub Urban não demorou para mostrar que tinha mais de uma boa canção   Foto: Divulgação

As angústias de adolescentes e jovens sempre rendem grandes álbuns. Produções que marcam época e embalam gerações. Recentemente, Billie Eilish virou um fenômeno instantâneo com o single Bad Guy. Mas ela não está sozinha nessa onda.


Sub Urban, nome artístico de Daniel Virgil Maisonneuve, é o próximo da fila para estourar. Aposta forte da Warner Music, o norte-americano de Nova Jersey acumula meio bilhão de streams. Agora, aos 20 anos, ele acaba de lançar o primeiro EP, Thrill Seeker, com sete faixas autorais.


Antes da chegada de Thrill Seeker foi o hit Cradles que o colocou em evidência. A canção se popularizou na rede social Tik Tok.


“Acho que foi um passo vital para que eu tivesse uma música viral. Tem outras formas de fazer uma música viral, mas atualmente não tem outro aplicativo capaz de estourar uma música como o Tik Tok. Eu sempre odiei pensar que sou famoso por causa de uma música viral. Eu nem me considero famoso, acho que sou conhecido no máximo. Eu tenho me afastar dessa fama de ter uma música viral, mas eu sempre vou reconhecer que foi meu começo”, diz o artista, que concedeu entrevista por telefone para A Tribuna.


Thrill Seeker é uma forma de mostrar que Sub Urban não ficará parado no tempo com Cradles. Afinal, quem quer ficar marcado por one hit wonder?


“O EP conta uma história de uma imperfeição adolescente por parte do perfeccionista. Escrevi e produzi as músicas do Thrill Seeker dos 16 aos 18 anos. Cada uma das faixas me leva a um espaço diferente, cultivado pela minha juventude: turbulência e pura angústia contrastadas pela autoconsciência teatral e dissociação do mundo”.


Justamente por ter composto as canções entre os 16 e 18 anos, Sub Urban afirma que o processo de gravação foi engraçado.


“Eu queria que as músicas fossem singles, nunca tinha pensado em lançar todas em um EP até que a gravadora disse que seria uma boa. Acabei tendo que me apressar para terminar as gravações até o começo do ano, e foi bem estressante, porque foi muito rápido e eu não imaginava que todas as músicas sairiam amarradas juntas. Eu procrastinei muito nos dois meses que tive, mas no geral foi um alívio publicar músicas além de Cradles para que não me conheçam só por uma música. Já ouvi comentários de que eu era um menino de um hit, e eu achei muito desnecessário, porque sabia quantas músicas ainda tinha para lançar. E as ideias continuam vindo e ainda melhores”. 


O EP é apenas a primeira parte dos projetos ambiciosos de Sub Urban. Ele garante que um álbum cheio também está nos planos.


“Já começamos muitas músicas. Acho que é questão de tempo para que a gente termine tudo”.


O artista tenta fugir dos rótulos. Não quer ver sua imagem associada apenas a um gênero musical.


“É Sub Urban (risos). Já ouvi muitos termos para definir meu som, como horror pop, mas esse só define Cradles e Freak. O resto é mais voltado para o alternative pop, mas não acho que cabe um único termo”, justifica.


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