Entrevista exclusiva: Tyler Bryant & The Shakedown

Como 'Truth and Lies', grupo aposta em elementos diferentes para seguir crescendo

Por: Lucas Krempel & Da Redação &  -  10/07/19  -  11:25
  Foto: Divulgação

Em 2017, na última edição do Rock in Rio, o grupo The Preety Reckless precisou se ausentar do festival. Em seu lugar foi convocada a Tyler Bryant & The Shakedown para o palco Sunset, o secundário. Expoente da nova safra roqueira norte americana, a banda chegou sem muita expectativa. Assumiu, no entanto, posição de destaque no SP Trip, abrindo para o Guns n' Roses e Alice Cooper, no Allianz Parque.


À época, o grupo divulgava o segundo álbum, homônimo, lançado no mesmo ano. Agora, com outro status, acaba de lançar o terceiro registro em estúdio, 'Truth and Lies'. Apesar da sonoridade diferente do The Struts e Greta Van Fleet, o Tyler Bryant & The Shakedown também aposta em um rock mais clássico, com influências dos anos 1970.


“Acho que quando se trata de rock n’ roll, estamos vivendo em uma era onde tudo é computadorizado e a tecnologia toma conta. Acho que essas bandas que você citou, assim como a nossa, tentam se inspirar no rock mais clássico, que era quando o talento ficava mais evidente. Por isso, nossas influências vêm do rock clássico”, comenta o simpático Tyler Bryant, que conversou com A Tribuna via telefone.


Nos últimos anos, a banda tem se destacado por andar acompanhada de grandes nomes. Excursionou com ZZ Top, Aerosmith, Guns n’ Roses e Jeff Beck.


“Nós estamos ansiosos para o lançamento do álbum. Colocamos todas as nossas forças para produzi-lo, então queremos que todos possam ver o resultado logo. Já estamos começando a planejar nossa turnê para tocar as músicas do álbum, principalmente em Nashville, que é de onde somos”.


'Truth and Lies', segundo Tyler Bryant, é um disco mais pessoal. Não que os anteriores não tenham sido também.“Esse é um reflexo do que eu sou”, comenta.


Bryant também destaca o tempo curto que levou para concluir a produção do álbum novo. “Ele não foi produzido além do que deveria, não foi pensado além do que deveria, então ele simboliza bem o que sinto no momento”.


Diferente do trabalho homônimo, a banda apostou em elementos diferentes. A sonoridade, mesmo que lembre bandas dos anos 1970, também agrada em cheio aos fãs de Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators, que recentemente veio ao Brasil.


“Nós escolhemos chamar o álbum de 'Truth And Lies' porque há uma variação de elementos positivos e negativos. Você vai conseguir ouvir algo mais leve até o rock mais pesado”, justifica Bryant.


Ainda não há planos da banda retornar ao Brasil. Por enquanto, deve focar na divulgação na Europa e América do Norte, mas o músico deixa uma pontinha de esperança.


“Estamos tentando colocar o Brasil na rota, estamos com muita saudade do País. A última vez que estivemos por aí tivemos uma experiência incrível e fizemos shows que mexeram com a gente”.


Sobre a apresentação no Rock in Rio de 2017, o vocalista rasgou mais elogios. “Os fãs do Brasil são insanos. Não estávamos acostumados ao calor dos brasileiros e isso foi bastante marcante”.


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