Em entrevista, Felipe Simas fala sobre seu papel em 'Salve-se Quem Puder'

Ator empresta seu carisma para Téo "na novela das 7" da TV Globo

Por: Do Estadão Conteúdo  -  02/03/20  -  14:05
Ator viveu o personagem Jonatas na novela
Ator viveu o personagem Jonatas na novela "Totalmente Demais".   Foto: Reprodução/Globo

Felipe Simas mergulha de cabeça em cada papel que interpreta. Desta vez, o ator empresta seu carisma para Téo, de Salve-se Quem Puder, novela das 19 horas da Globo. Anjo salvador de Luna/Fiona (Juliana Paiva) no folhetim de Daniel Ortiz, o personagem se apaixonou pela mocinha em meio ao furacão. Sem se lembrar de seu rosto, eles já se reencontraram no Brasil e agora ela fica ainda mais próxima ao se tornar sua fisioterapeuta. Apesar do clima de romance, o enteado de Helena (Flávia Alessandra) ficará em dúvida sobre viver este amor, afinal namora há muitos anos a complicada Úrsula (Aline Dias).


Na entrevista a seguir, o ator de 27 anos comenta sobre o coração dividido de Téo entre Luna e Úrsula. Além disso, Felipe fala como administra o seu tempo com a família e o trabalho; do nascimento do terceiro filho com a esposa, Mariana Uhlmann; e da reação do primogênito, Joaquim, de 5 anos, com a chegada do irmão. Por fim, ele relembra a experiência de fazer a série Segunda Chamada (Globo, 2019) e a importância de Totalmente Demais (Globo, 2015) na sua trajetória artística.


Como você vê a situação do Téo dividido entre Luna/Fiona e Úrsula?


O Téo é um cara teimoso. Ele acaba se apaixonando pela Luna, mas meu personagem não sabe quem ela é. Ao mesmo tempo, Téo tem um relacionamento amoroso com a Úrsula e chegará um momento em que precisará fazer uma escolha.


No início da trama, Téo se arriscou para salvar a Luna e acabou comprometendo a própria vida. O que você acha desse comportamento do personagem?


Ele salva a Luna, acaba se ferrando, mas acho que tem um porquê. Por mais que ele tenha se prejudicado, o personagem salvou uma vida. E isso vale mais do que uma coluna (vertebral) a meu ver e do Téo também.


Como você administra o seu tempo entre trabalho e família?


A minha escolha profissional foi muito clara desde o início. Eu talvez não esteja trabalhando sempre, mas, quando estou, me dedico completamente ao projeto. A Mari (Mariana Uhlmann, esposa) compreende isso. Quando estou em casa, eu ajudo. Nos momentos em que isso não é possível, ela segura a onda. A gente vai levando até o dia em que, se por ventura não der mais, falo que preciso de um tempo do trabalho.


Aos 27 anos, você aparenta ter amadurecido mais rápido do que outros jovens da sua idade. Ter sido pai logo foi o que te transformou?


Eu era jogador de futebol, então precisava de muita disciplina. Acabei transmitindo isso para a arte. Hoje, acho que com 27 anos, talvez, pense em coisas diferentes do que um cara com a mesma idade. Já tenho três filhos, então são coisas que ocupam a minha mente. Mas acho que a maturidade é consequência das nossas escolhas.


Como o seu filho mais velho reagiu à notícia da chegada do novo irmãozinho, o Vicente?


Confesso que o Joaquim ficou meio abalado. Ele falou: ‘Pai, mais um irmão para brincar com os meus brinquedos?’. Mas a gente vai introduzindo que ninguém vive sozinho. Quanto mais cedo a gente começar a compartilhar, melhor será a interação dele com a sociedade. A família está em festa com a chegada do Vicente.


Recentemente, você participou de Segunda Chamada. Como foi a experiência?


Segunda Chamada teve o reconhecimento do trabalho. A série foi feita com muita entrega, de coração, até pela dificuldade de tratar desse tema (educação para adultos). Acho que as escolhas da direção foram lindas, textos maravilhosos e os atores entravam em cena sabendo que a sequência podia ir para qualquer lugar. Todos estavam disponíveis para abrir mão até das próprias criações artísticas em prol do trabalho.


Na novela antecessora, Bom Sucesso, a Marina Ruy Barbosa fez uma participação como a Eliza de Totalmente Demais e mencionou o seu personagem, o Jonatas. É bom relembrar esse trabalho?


O Jonatas marcou a minha vida. Foi a primeira vez que eu fiz uma novela, estava vindo de Malhação, que é um folhetim com outra estrutura de teledramaturgia. Com o Jonatas eu aprendi muito, até a me relacionar dentro da Globo. Durante essa novela, entendi o que essa empresa representa. 


Logo A Tribuna
Newsletter