Crítica de 'X-Men: Fênix Negra': Uma leve melhora na hora do adeus

Longa marca fim da franquia dos heróis mutantes na Fox

Por: Lucas Krempel & Da Redação &  -  06/06/19  -  19:41
  Foto: Divulgação

Desfecho de franquias de sucesso sempre ganha uma expectativa acima do normal. Com o X-Men não poderia ser diferente. 'Fênix Negra', o último capítulo da parceria com a Fox Film, agora migrará para os estúdios Disney/Marvel. Apesar do longa não conquistar os x-fans, traz uma evolução na comparação com os últimos filmes da franquia, como 'Dias de Um Futuro Distante' (2014) e 'Apocalipse' (2016).


É preciso dizer também que a história da 'Fênix Negra' é um dos pontos altos da saga dos mutantes (nos quadrinhos). Logo, a chance de conseguir um certo prestígio com os fãs é maior. O que prejudica o longa, no entanto, não é o andamento da história. Isso é feito de uma forma interessante, sem enrolar muito com o passado. A origem de Jean Grey, uma das personagens mais queridas do público, é contada de forma breve, mas suficiente.


Depois disso, já somos levados ao ponto central do longa: a evolução de Jean Grey para Fênix Negra. Durante uma missão de resgate no espaço, Jean é atingida por uma força cósmica que a transforma em um dos mais poderosos mutantes. Lutando com esse poder cada vez mais instável, Jean fica fora de controle, dividindo os X-Men e ameaçando destruir o planeta.


Emocional, o filme deixa a desejar nas interpretações dos papéis centrais. Jennifer Lawrence (vencedora do Oscar por 'O Lado Bom da Vida') e Sophie Turner (a Sansa, de 'Game of Thrones') não convencem como Raven/Mística e Jean Grey/Fênix Negra, respectivamente. Sophie, por exemplo, não demonstra muita emoção na hora da transição de Jean Grey para Fênix Negra. Já Jennifer não acrescenta muita coisa. Tye Sheridan (Ciclope) é muito sem graça e tirou todo peso do personagem. Michael Fassbender (Magneto) e James McAvoy (Professor X) são exceções, mas não conseguem salvar o filme sozinhos. Que venha a nova fase do X-Men.


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