Cinema e diversão para integrantes da Associação de Equoterapia
Dezenas de praticantes da Associação foram, sábado (28), a um cinema no Gonzaga para assistir a Scooby-Doo - O Filme
A alegria estava estampada nos rostos das crianças. Seguindo todos os protocolos de distanciamento em virtude da pandemia do novo coronavírus, dezenas de praticantes da Associação de Equoterapia de Santos foram, sábado (28), a um cinema no Gonzaga para assistir a Scooby-Doo - O Filme.
A atividade foi ainda mais marcante para algumas crianças. Heitor Freitas dos Santos, de 4 anos, por exemplo, foi pela primeira vez ao cinema. Acompanhado da mãe, Noemi Freitas Silva, 42, ele demonstrava muita felicidade com a experiência.
“É a primeira vez do Heitor no cinema e a gente não sabia como ele iria reagir com o áudio, tamanho da tela. Ele foi super tranquilo, ficou receoso no começo, mas depois estava mais à vontade”, comenta Noemi, que colocou o filho na Equoterapia em 2020.
“O Heitor tem melhorado muito a postura, consegue desenvolver outras posturas para sentar, que era a grande dificuldade dele”.
João Marcos, 15, também mostrou muita desenvoltura para imitar Salsicha e Scooby-Doo, os protagonistas animação.
“Sabia que eu tenho a Máquina do Mistério em casa? Mãe, eu quero o DVD do filme”, disse o menino, completamente eufórico. A mãe, Regina Marta, 50, acompanhou a felicidade do filho.
“A equoterapia fez muito bem para ele. É uma atividade a mais para ele que é autista, promove uma sociabilização muito boa”.
Rafaella Urbano de Souza, 33, levou a filha Manuela Urbano de Souza, 8, praticante da equoterapia. “Sou apaixonada pela associação. A Manuela está lá desde 2016 e evoluiu bastante com o trabalho deles”.
Atualmente, a Associação de Equoterapia atende 145 crianças e possui uma fila com outras 214, esperando por atendimento.
“As emendas que recebemos recentemente dos vereadores nos ajudaram porque a gente consegue comprar, capacitar nossos profissionais, o que é fundamental para oferecer um serviço de excelência. A aquisição de novos cavalos é fundamental”, diz a gerente administrativa da associação, Irailde Ribeiro.
A presidente da entidade, Graça Silva, acredita que o número de pessoas na fila de espera aumentou em função do crescimento da miséria no Brasil.
“As famílias estão empobrecendo, estamos com recorde de desempregados. São famílias carentes, algumas moram em palafita. Elas precisam desse local”.
