A emoção de entrevistar o ídolo Luan Santana

Vida de fã não é fácil, mas tem suas compensações. Sou fã declarada do cantor Luan Santana desde os meus 11 anos. Atualmente, tenho 21, ou seja, há dez anos vivo a carreira dele.

Me perguntam o motivo dessa paixão pelo Luan, e, até hoje, não consigo explicar. O jeito dele de ser é cativante, fora a voz, que sempre impressiona.

Para se ter uma ideia, ele foi o artista mais tocado da década. No total, 1.393.035 foi o número de vezes que as músicas do sertanejo foram executadas nas rádios brasileiras. 

Até eu não consigo compreender, mas, desde que o conheci, pelo primeiro DVD dele, sempre me chamou a atenção. A voz me encantou, a beleza me apaixonou e o carisma completou tudo. No meu primeiro show, eu tinha 13 anos. Chorei do início ao fim, era surreal vê-lo ao vivo. 

Os anos foram passando e o amor só foi aumentando com o tempo. Fiz amizades com pessoas que também são fãs dele aqui na Baixada Santista, por meio de fã-clubes que existem em nossa região. E hoje somos parceiras, como fãs e amigas. 

O ano de 2019 foi marcante para nós. Luan gravou o DVD Viva, em Salvador. Eu e mais cinco amigos fomos para lá, só para assistir à gravação. Foi uma loucura e tanto; nos uniu muito e nos fez felizes como nunca. 

A logo do DVD Viva era o desenho de uma rosa que, por uma feliz coincidência da vida, era o nome da minha madrinha, que faleceu há alguns anos. 

Significou muito para mim viver esse momento. Por isso, tatuei no meu pulso a palavra Viva com uma rosa, para eternizar não só minha madrinha, mas o Luan e meus amigos também. Fora o significado da palavra viva em si. 

Sonho realizado

Na semana passada, vivi algo bem surreal. Eu sempre fui apaixonada pela profissão de jornalista. E, querendo ou não, o Luan Santana deu um empurrãozinho na escolha da minha profissão também. 
Desde que entrei na faculdade, dizia para as minhas amigas que a maior meta da minha vida profissional seria entrevistar justamente ele, por serem os meus dois sonhos juntos: Luan e o Jornalismo. 

Ainda sou estudante e tenho um ano até a minha formatura, mas, no dia 24 de janeiro, às 23h58, realizei o meu sonho maior! Entrevistei o Luan, perguntando sobre o lançamento do clipe Sofrendo Feito Um Louco, e foi fácil separar o lado profissional do pessoal. Foi diferente a sensação de estar ao lado dele como jornalista. 

Acabando a entrevista, mostrei a tatuagem, contei que fui para o Viva e foi inesquecível o jeito dele ao me ouvir. 

Com isso, aprendi que todos os nossos sonhos podem se tornar reais se acreditarmos. Quando colocamos amor e fé, as coisas dão certo, e só dependem de nós. Viva! 

Os fã-clubes no Twitter e no Instagram são inúmeros. Luan, inclusive, socializa bastante por lá. Existem também os fã-sites, que são grupos com alguns integrantes (de vários estados do Brasil), onde cada um tem uma função – atualizar redes sociais, fazer sorteios, parcerias, contatos. Eu participo do Vips Capixabas, que possui mais de 80 mil seguidores, sendo bem reconhecido pelo cantor também. Recomendo!