Novo Pânico presta homenagem ao terror e abre porta para continuações

Pânico 5 não é para qualquer um. Precisa ser fã ou curtir o gênero

Por: Gustavo Klein  -  16/01/22  -  08:50
O primeiro filme da franquia estreou em 1996
O primeiro filme da franquia estreou em 1996   Foto: Reprodução

É bom começar esta nossa conversa avisando: para gostar do lançamento de destaque desta semana, é preciso ser fã de um gênero muito específico de filmes de terror, que é conhecido como slasher. A premissa é sempre a mesma e não tem muito segredo: um psicopata assassino, de máscara ou fantasia, sai por aí matando todo mundo, de jeitos que podem ser muito divertidos para quem curte banhos de sangue cenográfico.


Não são filmes para serem levados a sério, claro. É para assistir comendo pipoca e exercitando um certo lado sádico, até porque, sabemos, é tudo de mentirinha… Quer exemplos? Há clássicos do gênero: Jogos Mortais, O Brinquedo Assassino, A Hora do Pesadelo e, claro, as franquias Halloween e Sexta-Feira 13.


Na metade dos anos 90, surgiu a franquia Pânico, criada por Kevin Williamson e dirigida por Wes Craven, que se tornou um enorme sucesso e referência na cultura pop ao brincar com os filmes de terror de sucesso e dar um tom bem mais juvenil à história. Foram quatro longas desde 1996, todos campeões de bilheteria e que transformaram o Ghostface em ícone cultural.


Chegamos a 2022 e o quinto filme da franquia estreia nas telas para honrar toda essa tradição, sem deixar de fazer piada com os longas de terror, os fãs e até com os filmes anteriores.


Voltamos a Woodsboro, onde, 20 anos depois dos acontecimentos do longa original, um novo assassino mascarado aparece, cheio de referências a filmes de terror e, claro, também cheio de tecnologias e aplicativos, para trazer a ação para bem perto das novas gerações.


Há muitos novos personagens, para garantir o mistério, mas também todos os rostos conhecidos da série: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette… Tudo gira em torno dos diálogos a respeito do que acontece em filmes de terror, as mortes bizarras e a velha dúvida, que já moveu tantos longas e novelas: quem é o assassino? No fim, a sensação é de homenagem a tudo o que a franquia fez pelo gênero nas últimas duas décadas e também de recomeço, pois deixa a porta aberta para novas continuações.


Não é filme para qualquer um. Se você não é o público-alvo ou nem curte cinema de terror, desista. Há outros títulos mais divertidos para você. Mas se é fã… Assista, que você não vai se arrepender!


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