Gustavo Villani fala do desafio de substituir Tiago Leifert no jogo Fifa 21

O narrador vai marcar presença no game de futebol até 2023

Por: Stevens Standke  -  11/10/20  -  18:31
  Foto: Foto Divulgação

O narrador da TV Tribuna/ Globo Gustavo Villani encara um desafio bem diferente na sua carreira: substituir Tiago Leifert – e agradar o público gamer – na narração das partidas do jogo de futebol Fifa 21, que acaba de chegar ao PS4, Xbox One e PC (o simulador terá atualização gratuita para os consoles de nova geração). E esse convite foi feito pelo próprio Leifert, narrador oficial do game da Electronic Arts (EA) de 2013 a 2019.


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“Foi uma grande surpresa. O Tiago me ligou em 2018 e disse que achava que narrar as partidas do Fifa era algo que tinha tudo a ver comigo. Eu sempre mantive uma relação com os videogames. Joguei todos os consoles possíveis, desde o Atari. Aí, dei uma parada no PS3, porque minha vida mudou. Me tornei pai e precisei mudar para o Rio de Janeiro”, conta o paulista, natural de Marília, de 39 anos.


“É o maior barato retomar a ligação com o universo gamer. Tenho jogado o Fifa há dois anos, para me preparar e me adaptar. Por eu ser louco por esportes, sempre curti os games de Fórmula 1, NBA, NFL, além, lógico, dos de futebol”, acrescenta Villani, que assinou contrato para narrar o Fifa até 2023.


Processo


Para a nova versão do jogo, ele gravou 67 mil linhas, entre maio de 2019 e março deste ano, numa média de duas sessões semanais, cada uma com cinco horas de duração. Detalhe: os textos começaram a ser escritos seis meses antes pela equipe de roteiristas da EA, que usou as transmissões de Villani na Globo como fonte de inspiração. 


“As gravações foram divididas entre São Paulo e Rio. Em algumas, o Caio (Ribeiro, comentarista do game) estava junto. Foi uma experiência inesquecível, no entanto intensa, cansativa”, afirma. “Já estávamos na pandemia durante as últimas sessões. Foram tomados todos os cuidados. Havia apenas eu e o operador de áudio no estúdio. O diretor nos orientava por videoconferência”, arremata Villani, que tem 20 anos de carreira – 11 deles como narrador.


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