Os números de produção imobiliária apresentados pela Data Center Brasil para a Baixada Santista ajudam a explicar o alto adensamento populacional na região, e se somam aos índices expostos pela Brain Inteligência Estratégica, empresa de pesquisa e consultoria em negócios, com atuação no mercado imobiliário. Há dois anos, a Brain realiza o mapeamento trimestral do mercado imobiliário primário (imóveis ainda não vendidos pelos incorporadores) da Baixada Santista.
“Santos é um dos municípios mais adensados do Brasil, com 10 mil habitantes por quilômetro quadrado e 63,1% de verticalização, o mais alto do Brasil”, destacou Marcelo Gonçalves, sócio-consultor da Brain e que participou do painel
E se depender do mercado imobiliário, a região deve continuar se destacando. De acordo com levantamento da Brain, 21 empreendimentos foram lançados no primeiro semestre de 2023 nas cidades de Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande, sendo 19 deles verticais.
Perfil domiciliar
Segundo o Censo do IBGE realizado em 2022, do total de domicílios existentes na Baixada Santista, 61,77% estão efetivamente ocupados. Em âmbito nacional, esse percentual é de 80% e, no Estado de São Paulo, 82%.
“Isso acontece pela predominância na nossa região dos imóveis de uso ocasional (temporada)”, explicou o cientista de dados Rodolfo Amaral.
“Houve uma expansão de 243.844 imóveis de uso ocasional entre 1970 e 2022 na Baixada Santista, o que representa uma produção média anual de 4.689 unidades nas cidades da região”, completou ele.
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