Velocidade de cruzeiro!

“Quem não é apaixonado pelo setor de cruzeiros e quer que cada vez mais velocidade em oportunidade? Eu quero!"

Por: Maxwell Rodrigues  -  07/02/24  -  16:02
Atualizado em 07/02/24 - 16:17
Velocidade cruzeiro!
Velocidade cruzeiro!   Foto: Reprodução

Ouvimos falar, em diversas situações, que um avião ou um navio está em velocidade de cruzeiro. Essa velocidade é o ponto ideal ou uma faixa em que se opera em perfeito desempenho. Podemos dizer isso quando se percorre uma distância maior com o menor gasto de combustível, ou seja, maior autonomia. Essa característica depende de cada embarcação, onde ser mais veloz ou não irá interferir no desempenho.

E qual velocidade ideal para o setor de cruzeiros?


Sabemos que, agora, o setor de cruzeiros no Brasil está em velocidade de cruzeiro e em seu melhor desempenho. Recordes anunciados na temporada 2023/2024 e a comunidade imensamente contente com tudo que está ocorrendo.


Assim como na explicação do termo, a velocidade de cruzeiro depende do tamanho da embarcação e da velocidade que ela deve imprimir, para que assim possa manter o rumo em uma velocidade adequada e com o maior desempenho possível.


E qual tamanho do mercado de cruzeiros?


Esse mercado já demonstrou ser extremamente próspero e com inúmeras oportunidades. Novas rotas estão a cada ano sendo implementadas e estudadas. A costa brasileira possui uma variedade gigantesca de locais a serem explorados e um público consumidor faminto pelos novos destinos.


Sendo assim, a velocidade a cada ano aumenta e o desempenho do setor deve acompanhar essas demandas. Podemos destacar pontos que são observados: um público-alvo que exige mais dos serviços a bordo, exigências que hoje somente os cruzeiros em Miami conseguem atender, novas tecnologias e facilidades para o uso dos serviços em terra e a bordo e a tão sonhada mudança do terminal de passageiros para o Valongo.


Mudar um terminal de local não é uma missão fácil de se realizar, mas tudo indica que até antes das eleições municipais deste ano essa mudança será pauta de muitos candidatos. O Parque Valongo já está encaminhado pela atual gestão, a qual fez um verdadeiro gol de placa para muitos interessados, mas a mudança para alguns ainda é uma interrogação.


Os cruzeiros em nosso país atenderam uma classe que hoje exige mais dos navios, por já terem viajado inúmeras vezes. Podemos constatar as áreas tipo “VIP”, ou seja, um navio dentro do próprio navio para cruzeiristas mais exigentes. Como ainda existe uma baixa oferta dessa classe, muitos ainda ficam reticentes pelos altos valores praticados. Trata-se da verdadeira lei de oferta e procura, onde, hoje, temos uma baixa oferta para uma demanda represada. Resultado: custos altos. Esse mercado tende a crescer vertiginosamente e operadoras internacionais já olham para o mercado brasileiro com outros olhos.


Por fim, os serviços a bordo já não comportam mais filas e esperas como antigamente. O público que já experimentou e gosta de viajar quer descanso e tranquilidade. Além disso, segundo fontes confiáveis, sabemos que o check-in deve mudar. Mudar para melhor, assim como hoje conhecemos nos aeroportos, deixando as operações mais seguras aos terminais, uma vez que os órgãos controladores terão mais dados e informações.


Quem não é apaixonado pelo setor de cruzeiros e quer cada vez mais velocidade em oportunidades, destinos, opções e facilidades com o emprego de tecnologia? Eu quero!


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