No dia Mundial de Combate à Poluição, o papel de cada cidadão torna-se mais importante

Mudanças de hábito pessoais e coletivas são o caminho

Por: Júnior Batista  -  14/08/22  -  10:44
Atualizado em 14/08/22 - 11:55
Poluição do ar está ligada, principalmente, à emissão de gases poluentes de carros, indústrias e queima de combustíveis fósseis
Poluição do ar está ligada, principalmente, à emissão de gases poluentes de carros, indústrias e queima de combustíveis fósseis   Foto: Matheus Tagé/AT

Celebra-se hoje o Dia de Combate à Poluição. A data remete às agressões sofridas pelo meio ambiente por parte do ser humanos e aos mais diversos níveis de degradação, tanto no ar quanto na terra e na água.


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A data é, também, um alerta para a necessidade de rever atividades econômicas, políticas públicas e comportamentos individuais e coletivos que causam prejuízo aos elementos naturais do planeta.


De acordo com Alexander Turra, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), a data é oportuna para lembrar a responsabilidade de todos os cidadãos no combate à poluição.


“É a chance de debater desde os temas mais conhecidos e óbvios, como as emissões de gases poluentes na atmosfera, quanto aspectos menos comentados, mas que também são muito importantes, como a necessidade de cuidados com o licenciamento ambiental, o planejamento do uso do espaço e a necessidade de promoção de atividades econômicas sustentáveis.”


Para se ter uma ideia dos efeitos da poluição na saúde humana, cerca de 7 milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência da poluição atmosférica, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).


A poluição do ar está ligada, principalmente, à emissão de gases poluentes de carros, indústrias e queima de combustíveis fósseis.


A OMS também estima que nove em cada dez pessoas no planeta respirem ar poluído. As mortes são causadas por exposição a partículas finas do ar poluído que penetram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, provocando doenças como acidente vascular cerebral, doenças cardíacas, câncer de pulmão, doenças pulmonares obstrutivas crônicas e infecções respiratórias, incluindo pneumonia.


Além disso, há consequências extremas listadas por especialistas sobre a poluição. Entre elas, o aquecimento global, a redução da biodiversidade, chuvas ácidas e, até mesmo, a chamada eutrofização — processo de multiplicação de algas nos corpos d’água que deixa rios e lagos com uma coloração turva e com níveis baixíssimos de oxigênio dissolvido na água.


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