O cidadão do futuro se constrói no presente. A máxima também vale quando falamos de trânsito. Por conta disso, a aposta em campanhas de conscientização, ainda na idade escolar, pode fazer a diferença no futuro motorista ou pedestre. Mas também há espaço para fazer os mais velhos colocarem a mão na consciência e mudarem velhos hábitos.
Na Cidade, são oferecidas, gratuitamente, em escolas das redes pública e particular teatro de fantoche (educação infantil), palestras (ensino fundamental I) e curso sobre direção defensiva de bicicleta (ensino fundamental II) - este último visa orientar sobre o deslocamento seguro casa/escola a uma faixa etária de alunos que já circula utilizando esse tipo de veículo. Desde agosto com a retorno presencial às escolas, a CET voltou as atividades de educação para o trânsito nas unidades de ensino e já atendeu 2.300 escolares.
Já para os adultos, também são destinadas palestras, igualmente gratuitas, realizadas em empresas, instituições, universidades e grupos sociais. Entre maio e novembro, com maior flexibilização das medidas contra o coronavírus, os especialistas da CET estiveram expondo em vários locais, totalizando mais de 250 participantes. O público adulto também é alvo principal das campanhas de conscientização, abrangendo motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres, realizadas de forma contínua, entre elas de respeito à placa de Pare, às vagas preferenciais (destinadas a idosos e deficientes) e uso correto de rotatórias.
"O objetivo é de que a gente tenha a orla consolidada a esse respeito. Independentemente do fazer gesto pedindo a passagem para travessia, que o motorista e o pedestre tenham bom senso da convivência. O grande desafio é a educação, a mudança de hábito. Mas é uma cosia que a gente vai conseguir sair, ao final dessa campanha, no início de março, com uma conscientização totalmente diferenciada", aposta Gonçalves.