Tribuna do Leitor: terça-feira, 7 de maio de 2024

Hoje, com as participações de Darcy Moussalli Ungaretti, Odair Ferreira Ramos e outros

Por: ATribuna.com.br  -  07/05/24  -  06:28
  Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A Tribuna 130 anos
Devido aos 130 anos de A Tribuna, resolvi relatar neste espaço meus 66 anos de leitura do jornal. Eu adquiri o gosto por A Tribuna com meu pai, Fuad Moussalli, que lia o jornal logo após a abertura da Casa Moussalli. Esta loja ficava na Rua General Câmara, em frente à portal principal do jornal, onde meu pai adquiria o exemplar do dia e sempre ia com o Sr. M. Nascimento tomar um café nas proximidades. Meu pai lia A Tribuna e a repassava para mim. Após meu casamento com Mauro Ungaretti, líamos o jornal em casa. Ele faleceu em 2022 e eu sigo com esse hábito diário. Com 84 anos, quatro filhos, dez netos, nove bisnetos e muitos amigos, tenho orgulho de ser assinante do jornal, que me atualiza sempre. Parabéns, família A Tribuna. Vocês são um orgulho para nossa cidade. Darcy Moussalli Ungaretti - Santos


Liberdade de expressão
No Dia Mundial da Liberdade de Expressão, celebrado na última sexta-feira, A Tribuna fez uma projeção a respeito da data com uma formidável comparação de todas as mazelas nesse segmento. Só lamento que, infelizmente, não podemos comemorar aqui no nosso País, pois diversos jornalistas e veículos da mídia estão sendo tolhidos devido à insegurança jurídica. Por outro lado, a gente vê vários sigilos de informação sendo decretados sobre atos do governo, ministros do STF, representantes do Executivo, da primeira-dama etc. A transparência deveria ser a tônica de qualquer governo, inclusive do anterior. A quem recorrer? Rui Barbosa já dizia: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário, pois contra ela não há a quem recorrer”. Luiz Vinagre - Santos


Direitos iguais
Dados revelados sobre os benefícios a familiares de militares falecidos, da reserva ou reformados levantam questões sobre as políticas de pensão nas Forças Armadas. O montante total de R$ 41,4 bilhões líquidos pagos ao longo de 2020 pelo Ministério da Defesa destaca a significativa carga financeira desses benefícios ao Estado. A acumulação de benefícios por alguns pensionistas, como viúvas e filhas de militares, chama atenção para a robustez das regras previdenciárias específicas aos membros das Forças Armadas, especialmente quando comparadas às condições de outros servidores públicos e trabalhadores do setor privado. Enquanto isso, existe uma vergonhosa proposta que muda o Código Civil e exclui viúvas e viúvos como herdeiros diretos de seus cônjuges. Isso é uma vergonha! Gilberto Pereira Tiriba - Santos


Felicidade
Hoje adolescente, nasceu com dificuldades de locomoção. Há pouco conseguiu dar os primeiros passos, ainda que utilizando-se de andador. Recebe o carinho de pessoas que sempre cuidaram e cuidam dele com denodo. Não são seus pais ou avós, mas o criam e tratam com todo carinho. Inclusive o levam toda a semana para a fisioterapia, em casa apropriada a quem lida com os mesmos desafios. Essas pessoas que cuidam dele são verdadeiros heróis em bondade e perseverança, dedicam parte de suas vidas para cuidar dessa vida. Não esperam ou querem quaisquer recompensas. Ele, o adolescente, ganhou há pouco uma cadeira de rodas de boa qualidade que o fez obter ganhos em locomoção. Ficou extremamente feliz com o equipamento, coisa inimaginável para a maior parte das pessoas. Radiante de felicidade, mostrava a cadeira para todos que o circundavam. Estampava um sorriso aberto e jovial próprio da idade, cheio de alegria e felicidade. Parecia ter recebido milhões na loteria, tal o contentamento. Às vezes, pessoas ricas e sem problemas similares se acham tristes e infelizes. Esse ser consegue ser feliz com uma simples cadeira de rodas, como se quisesse agradecer ao mundo pelo bem recebido. Fica registrado esse momento de saudação à vida, que nos fornece uma importante e indelével reflexão pela atitude simples e carregada de amor do adolescente que se encontra feliz como se obtivesse um presente para a vida. Odair Ferreira Ramos - Santos


Ausência
No último dia 24, tive o privilégio de participar, como plateia, da excelente iniciativa da audiência pública da comissão especial sobre a revisão legal da exploração portos e instalações portuárias. Vários expositores colocaram suas posições e com certeza foi uma grande oportunidade para a comunidade empresarial portuária apresentar suas demandas. Mas senti a ausência da participação dos trabalhadores braçais, os famosos “chãos de fábrica” do Porto, sem abertura da palavra ao Sindicato dos Estivadores. Elias Carneiro Jr. - Santos


Semáforos
O motorista que vem pela Avenida Afonso Pena e tenta chegar na Avenida Conselheiro Nébias, em Santos, já sofre pelo estrangulamento da via, mas ao tentar chegar na Avenida Washington Luís, se depara com a absoluta e irritante dessincronização dos semáforos nessa região , desde a confluência com a Rua Campos Melo. CET-Santos, um estudo de viabilidade da sincronização e aplicação dessa técnica será bem-vindo. Marcus Aurelio de Carvalho - Santos


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