Tribuna do Leitor: terça-feira, 30 de abril de 2024

Política

O país precisa com urgência reestruturar a política. Estamos no fundo do poço e a democracia virou piada. O eleitor não entendeu o poder do voto e não acredita no governo nem nas instituições. Como sair dessa? Não podemos reeleger um único político nem seus indicados. Hoje, o cidadão vota por obrigação. Na urna, anula o voto ou escolhe em qualquer um. Não acredita nos três poderes. Precisamos de mudanças urgentes, pois a insegurança domina. Em momento algum fala-se em reduzir custos, só em aumento. São milhares de vereadores, prefeitos, deputados estaduais, distritais e federais, senadores, governadores, ministros de Cortes e assessores, além do presidente... E nas ruas, milhões na miséria. A sociedade está presa e os criminosos, soltos. Até quando? Valter José Vieira - São Vicente

Falsidade ideológica

É preocupante ver casos como o da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), denunciada pela PGR por falsidade ideológica por ter invadido o sistema do Conselho Nacional de Justiça, com benevolência do hacker Walter Delgatti. Em alguns casos, a política é usada de maneira irresponsável e prejudicial. O respeito às instituições democráticas e à integridade do sistema judiciário é fundamental para a estabilidade de qualquer país. Quando políticos agem de forma criminosa, como nesse caso, minam a confiança na democracia e no Estado de Direito. A mistura entre ideologia política e caráter é um debate complexo, mas é claro que, independentemente das crenças políticas de alguém, a integridade e o respeito às leis devem ser primordiais. É de suma importância uma investigação completa e justa sobre esse caso e que as medidas apropriadas sejam tomadas para restaurar a confiança no Judiciário e proteger a democracia. Gilberto Pereira Tiriba - Santos

Gastos

Li atentamente a missiva da sra. Wania Rangel, na última semana, e faço minhas suas palavras. Por isso, proponho a ela que faça uma pesquisa no site da Câmara Federal e analise os gastos dos deputados eleitos pela região. Depois, nos conte o que achou. Marcus Aurelio de Carvalho - Santos

Crítica

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem se mostrado um grande bajulador do presidente Lula e do PT. Não sei se isso ocorre por causa de indicação a cargos, mas Pacheco precisa se atentar a um detalhe: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é “só” o futuro candidato do Lula à Presidência da República. Por isso, ele sempre fará o que o chefe, o homem “mais democrático” do Brasil, quiser. Entendeu ou quer que eu desenhe, Pacheco? Com o PT, o buraco é sempre mais embaixo. Zureia Baruch Jr - São Paulo

Prioridade

A nobre ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que adora assistir aos jogos do Flamengo usando aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), diz estar em contato com o governo português para ver como será feita a reparação prometida na semana passada pelo presidente deles, um esquerdista de primeira ordem. Contudo, eu sugiro à ministra que, antes, veja se pode ser feita alguma reparação ao Rio de Janeiro, onde ela vive, devido à violência diária. A vida no Rio não tem trégua nem nas escolas. Acho isso mais importante do que algo prometido e que, acredito, jamais será cumprido. Marieta Barugo - São Paulo

Força

Todos, para viverem, precisam de força, de vigor, de valor e de compreensão. Há muita gente que ao menor abalo moral se entrega ao sofrimento e se deixa enfraquecer. Essas são as pessoas que não sabem dar valor ao pensamento, não sabem o que são os princípios morais de coragem. É preciso reagir contra tudo. Todos estão sujeitos a vicissitudes, a trabalhos, a decepções, a insucessos. Ninguém está livre disso. Mas a pessoa não deve se entregar, não deve se deixar abater, aconteça o que acontecer, suceda o que suceder, ela deve altear sempre o seu pensamento, fortificar o seu ânimo, reagir a desgostos e decepções, e caminhar para frente. Caminhar, sim, porque é preciso caminhar sempre, parar nunca! Toda pessoa que tem essa disposição vence, se torna forte e valorosa, por maiores que sejam os desgostos, por maiores que sejam as contrariedades. Ninguém se deve deixar abater, todos devem reagir, lutar e vencer. Grupo de Proteção da Família e da Cidadania