Tribuna do Leitor - terça, 14 de junho de 2022

Hoje com participações de Carolina Janaina, Paulo Juarez e outros

Por: Redação  -  14/06/22  -  07:27
  Foto: Thiago D'Almeida/AT

Os 60+
A concepção da vida como um ciclo tem explicação biológica e cultural, vez que regula as obrigações, os direitos e os deveres por faixa etária. O mundo está assistindo e vivendo mudanças acentuadas na longevidade humana. Hoje, as pessoas longevas estão vivendo notadamente mais fortes e atuantes do que os idosos de tempos atrás. Felizmente, a sociedade está despertando e percebendo que tratar bem o idoso é resgatar a própria história, auferindo conhecimento e lições de vida. Junho nos traz duas datas, dia 15 (Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa) e 24 (Dia Mundial da Prevenção de Quedas). O Estatuto do Idoso amplia e ampara os direitos dos 60+, prevendo as situações que configuram uma situação de violência contra uma pessoa idosa e as medidas cabíveis para que a proteção deste sejam acionadas e os responsáveis punidos. Qualquer situação que envolva pessoas de 60+ não precisa de sua anuência para a denúncia, podendo e devendo partir de qualquer um que tenha tomado conhecimento sobre a situação, o qual deve acionar as autoridades competentes para relatar os fatos, cabendo ao Ministério Público promover a ação penal. Já o alerta para prevenir quedas envolvem ações simples que podem evitar possíveis acidentes em casa: retirar tapetes soltos, melhorar a iluminação dos ambientes, instalar corrimãos em escadas, barras de segurança nos banheiros e em outros cômodos, retirar objetos do caminho que possam fazer o idoso tropeçar, cuidar para que não ande pela casa quando o piso estiver úmido, usar calçados adequados entre outros. Paciência e empatia são a chave para qualquer tipo de relação, sendo imprescindíveis em qualquer momento da vida. Feliz daquele que tem a oportunidade de envelhecer com dignidade! Carolina Janaina Tiago Doth - Santos


Sem noção
Com respeito à carta do leitor João Horácio Caramez, de ontem, primeiramente, quero dizer que concordo com a reclamação, mas vou acrescentar um enfoque sobre o tema, aproveitando o assunto. Os senhores vereadores, eleitos pelo povo, recebem sua remuneração proveniente dos impostos, pagos pelo mesmo povo, o que não os faz nem piores nem melhores que os pagantes de IPTU. Por que os vereadores pleiteiam este benefício, em detrimento do cidadão comum, que já dispõe de reduzidas vagas? Pleiteiem vagas pagas pela Câmara, em estacionamentos privados, sem prejuízo aos parcos direitos de estacionamento pagos pelos contribuintes. Paulo Juarez Mario da Rosa - Santos


Dívida do FMI
O leitor, dentro do ufanismo petista, cita o pagamento antecipado ao FMI, em 2008, como uma das grandes obras do Lula. Mas não citou que ao assumir o seu mandato em 2002, a dívida externa era de R$212 bilhões e interna R$ 640 bilhões, totalizando R$ 852 bilhões. Em 2008, a dívida externa era zero, mas a interna saltou para R$ 1,4 trilhão. Por quê? O espertalhão trocou uma dívida, que pagava juros de 4% a.a., por outra, com juros de 19,5% a.a, pagos aos banqueiros, que compraram os títulos da dívida e pagaram ao FMI. Nem o mais matuto em finanças teria feito tal operação, mas ele o fez, para enganar as classes menos informadas, e beneficiou os banqueiros. É bom lembrar que a dívida interna gera juros que o governo tem que pagar, com dinheiro que poderia estar sendo empregado em obras de infraestrutura, educação, saúde. Os dados acima foram compilados na CPI da Câmara dos Deputados da dívida externa em 2009/2010 e corroborada por ampla documentação do BC. Ademir Alonso Rodrigues - santos


As urnas
O presidente Bolsonaro conseguiu sair de um militar exonerado que foi banido do Exército para ser um líder seguido por alguns militares de alta patente. Isso porque alguns militares que nunca admitiram quaisquer questionamentos às Forças Armadas do Brasil agora querem questionar, duvidar ou até interferir no TSE no que tange às eleições de outubro. Os mesmos militares que não disseram uma só palavra sobre este sistema utilizado desde 1996. Em 2018, com certeza achavam que o sistema era maravilhoso ao eleger o ex-capitão da corporação. Para estes militares, o nosso povo passar fome, ter que enfrentar inflação, desemprego e outras mazelas não importa. O que importa para eles, que têm à disposição picanha, leite condensado e outras iguarias, é não correrem o risco das urnas mudarem o cardápio deles. Rafael Moia Filho - Bauru


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