Tribuna do Leitor: sexta-feira, 26 de abril de 2024

Hoje, com as participações de Rogério Bassili, António Joaquim Ferreira Leal e outros

Por: ATribuna.com.br  -  26/04/24  -  06:27
  Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Tiradentes
No domingo, celebrou-se uma data histórica, ligada a um mineiro que lutou pelo nosso Brasil. Se vivesse nos dias atuais, o que seria de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que tanto lutou e deu a vida pelo nosso Brasil? Pegaria prisão perpétua na Papuda? Acredito que no nosso Brasil de hoje, com centenas de milhões de habitantes, não apareceria ninguém com coragem do nosso Tiradentes para colocar a Nação nos trilhos. Hoje, Tiradentes seria de direita, por querer endireitar o País, ou de esquerda, por ir contra a política da época? Acho que não há resposta, pois quem milita na política hoje o faz pensando monetariamente e não por amor ao nosso País. Josemilton de S. e Silva - Guarujá


Datas importantes
Tivemos no começo desta semana duas datas importantes que foram esquecidas pela imprensa nacional: Tiradentes, no domingo, e Descobrimento do Brasil, na segunda-feira. Por qual motivo essas datas deixaram de ser lembradas? Acredito que, cada vez mais, as gerações atuais desconheçam quem foram personalidades como Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e o comandante Pedro Alvares Cabral. Rogério Bassili - Santos


Nossos deputados
Lendo a coluna Dia a Dia na última semana, me deparo com inacreditáveis proposições dos deputados estaduais da nossa região. Um deles (Tenente Coimbra, PL) apresentou projeto para liberar venda de produtos alcoólicos nos estádios, ao invés de cuidar da melhoria da segurança aos cidadãos. Outro (Paulo Mansur, PL) sugere homenagear o "grande benfeitor" do Brasil Elon Musk, que por sinal já voltou atrás em parte de suas bravatas. Talvez acredite que o bilionário esteja preocupado com alguma questão que nos afete, e não com o acesso ao lítio brasileiro para seus projetos industriais. Aliás, sobre o combate à regulação das mídias digitais, creio que só os verdadeiramente mal-intencionados sofreriam. Aproveito para questionar alguns de nossos parlamentares sobre o que seria "liberdade de expressão". Mentir? Caluniar? Ameaçar? Promover violência? Incitar agressão a crianças, mulheres e outros setores de nossa sociedade? Wania Rangel - Santos


Alerta à população
Foi assinado pelo presidente em exercício e médico Geraldo Alckmin (PSB), na última semana, o Decreto 11.999/24, que altera a composição atual da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), dobrando o número de representantes do Governo Federal, não médicos. Assim, o governo terá sempre a maioria para aprovar o que lhe convier. O decreto também aumenta o número de vagas para residência médica, mesmo que precariamente e sem objetivar a melhoria da formação técnica dos médicos residentes. Provavelmente, atende-se a apelos de donos de faculdades de Medicina e do próprio governo. A intenção é desprestigiar o título de especialista, há tempos sob chancela da Associação Médica Brasileira (AMB). Tal decreto desfigura a CNRM e é um ultraje à população e à classe médica, visto que a AMB e suas sociedades de especialidades, além das residências reconhecidas pelo Ministério da Educação, são as únicas a fornecer o título de especialista em Medicina no Brasil. Diversas entidades, incluindo a Associação Paulista de Medicina em Santos (APM Santos), se mobilizam contra esta brutal afronta. António Joaquim Ferreira Leal - Presidente da APM Santos


Revolução dos Cravos
Foi com muita emoção que li o artigo do sr. José Augusto do Rosário, na edição de ontem, sobre o cinquentenário da Revolução dos Cravos em Portugal. Tenho 55 anos e lembro dos meus pais comentarem sobre esse momento histórico, apesar de, na época, não entender muito o que estava acontecendo. Meus pais, nascidos na década de 1920, eram pobres, oriundos do trabalho rural no interior de Portugal. Muitas vezes, tinham à disposição poucas sardinhas, couve e batatas para comerem. Já na capital, os trabalhos que meu pai, avô e tios realizavam mal dava para o aluguel de um quarto e alimentação. O clima era tenso, sem direitos garantidos. Por esse motivo, emigraram. Minha família é de imigrantes que buscaram na Argentina, EUA e Brasil uma vida melhor. E conseguiram. Tenho muito orgulho de minhas origens, de todo o esforço dos meus antepassados e de ser cidadã luso-brasileira. Maria de Fátima Alves dos Santos - Santos


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