Tribuna do Leitor: segunda-feira, 18 de março de 2024

Última esperança

Nosso País é surreal e acaricia infratores em qualquer área. Há leis a favor do cidadão comum, mas os motoqueiros e seus escapamentos abertos ou esportivos, por exemplo, azucrinam os ouvidos alheios, um problema ignorado pelo Poder Público. Nunca vi resposta ou justificativa para a não solução desse problema na coluna de leitores, que com um “e” na frente são que os elegem quem está no poder. Há algumas semanas, vi uma luz no fim do túnel em uma carta do dr. Eduardo Filetti, que citou que duas cidades conseguiram coibir esses infratores. Contudo, as “otoriedades” nem responderam. Por que há essa omissão no cumprimento desse dever, que poderia render até um fundo aos falidos cofres públicos? Será que algum candidato vai abraçar essa causa em ano eleitoral? Ademir de Abreu Serrão - São Vicente

Resposta

Como meu nome foi citado pelo missivista André Durante, quero dizer a ele que existe muita gente do bem e trabalhadora morando em favelas. Favela não é sinônimo de casa de bandido. Por outro lado, ainda sobre a carta em que fui citado, diante da oceânica quantidade de vídeos gravados, não há como negar o incitamento à violência, a morte de milhares de brasileiros na pandemia por inação do então chefe do governo, as reiteradas tentativas de golpe de estado... Isso assusta pelo descaramento. Comparar a pandemia causada pela covid-19 com a epidemia da dengue? O pior cego é aquele que não consegue ver. Gilberto Pereira Tiriba - Santos

Negacionista

Negar que vivemos por quatro anos com a espada da discórdia sobre nossas cabeças? Que fomos vítimas de um governo despótico, omisso e maquiavélico? Que vimos e sentimos a negação da ciência? Que houve uma frustrada tentativa de golpe e que milícias e narcotraficantes foram beneficiados pelo armamento liberado? Desculpe, isso é negar sua própria existência. As tentativas de comparação não se aplicam. Quanto à baleia, ela sabiamente se afastou. Marcus Aurelio de Carvalho - Santos

Café

Recentemente, a Universidade de Harvard divulgou um comunicado no qual considera haver evidências que o consumo de café não aumenta o risco de doenças cardiovasculares ou crônicas, como se acreditava no passado. Além disso, o comunicado considera o café uma das mais saudáveis bebidas do mundo, graças à presença de antioxidantes, compostos naturais que combatem a formação de radicais livres, que protegem o sistema cardiovascular e fortalecem o sistema imunológico. Portanto, bora tomar um café no Museu do Café? Édison José de Aguiar - Cubatão

PEC das Drogas

Poucas vezes na política brasileira tivemos uma PEC tão irresponsável, impopular e reprovada por especialistas como a da criminalização do porte de qualquer quantidade de drogas. Os presídios brasileiros já possuem quase 1 milhão de presos. Desses, quase 30% por uso ou suposto tráfico de drogas. A maioria acabam servindo o crime organizado para sobreviver. Com essa PEC, teremos um aumento expressivo no número de pessoas presas, gerando mais despesa ao Estado, ao Judiciário e às polícias, beneficiando apenas o crime organizado. Não é surpresa esse retrocesso por parte dos políticos herdeiros da mesma mentalidade que fez com que o Brasil fosse o último país a abolir a escravidão. Precisamos guardar o nome de todos para nunca mais os elegermos, principalmente o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que apresentou essa proposta estapafúrdia. Daniel Marques - Virginópolis (MG)

Ciclovias

Como presidente da Associação Brasileira de Ciclistas, aproveito o coluna do leitor de A Tribuna para solicitar informações à Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) sobre as ciclovias prometidas no Plano Cicloviário da Baixada Santista. Foi gasto tanto dinheiro para a elaboração do projeto e até agora não tem um quilômetro de ciclovia feito a partir desse documento. Com o dinheiro do projeto, várias ciclovias poderiam ser construídas. Ainda bem que teremos eleições este ano e os ciclistas vão responder nas urnas. Jessé Teixeira Felix - Santos

Operação Verão

Tenho acompanhado a Operação Verão desde o início e comentei com amigos meus que ela deveria ter iniciado muito antes. Antigamente, não se ouvia dizer que um bandido, por mais cruel que fosse, ousaria atirar contra um policial. Hoje, se um bandido atirar em um policial e for preso, deve ser recebido como herói na cela. Não sei e nem quero saber como é a vida da bandidagem presa. Porém, antigamente diziam que lá dentro as leis eram outras. Se um marginal entrasse em confronto com a polícia, ninguém mais queria vê-lo nas suas gangues. Josemilton de S. e Silva - Guarujá