Tribuna do Leitor: segunda-feira, 15 de abril de 2024

Pix

O Pix mudou drasticamente a relação no comércio, tanto formal quanto informal. Estive recentemente no Nordeste e em todos os locais as transações são feitas por Pix, sem taxa desde a quem é dono de loja até a ambulantes nas praias. Na nossa região, não é diferente. O volume de moeda circulante caiu. O impacto de 15% no PIB per capita, noticiado por A Tribuna na última semana, é extraordinário e isso povo sente, aprova e utiliza. Parabéns aos idealizadores dessa fantástica ferramenta. Carlos Sulzer - Santos

Bala perdida

Parentes de quem morrer por bala perdida terão direito a receber indenização do Estado. Pergunto ao ministro do STF Edson Fachin, que votou a favor dessa tese: quem for morto por ladrões ou bandidos também terá alguma indenização? Pau que bate em Chico tem que bater em Francisco. No Brasil, hoje, vive-se a hipocrisia. As autoridades demonstram preocupação com a violência, mas as leis continuam fracas e frouxas. E nada muda. Zureia Baruch Jr - São Paulo

Cidadania

Assim como eu, outros moradores da região já escreveram neste espaço sobre os escapamentos abertos de motos, que muitas vezes propagam um barulho execrável, sem qualquer constrangimento, achincalhando os poderes civil, judiciário e militar. Seja em rua, avenida, viela, perto de hospital, escola, creche, de dia, de noite, de madrugada... Perturbam o sossego. Embora a PM faça blitze, não consegue evitar isso porque não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Proponho à mídia uma grande campanha contra os irresponsáveis que alteram o escapamento das motos, com penalidade forte. Por que não uma lei que obrigue o dono de moto a levar seu veículo a uma vistoria mensal ou bimensal para examinar o escapamento? Luiz Vinagre - Santos

Golpe

O telefone toca e, ao atendê-lo, uma pessoa pergunta se é você quem está realizando uma compra na loja tal, no valor tal, e que o pagamento ocorrerá por Pix. Para confirmar a compra, pede para digitar 1. Para rejeitar, deve-se digitar 2 e um “atendente” assume a ligação. Na verdade, isso é um golpe e a pessoa do outro lado da linha se aproveitará disso para fazer uma limpeza nas suas economias, com um Pix de verdade sendo realizado. Fique atento! J. A. Nogueira de Sá - Santos

Mossoró

Lendo uma publicação nessa coluna sobre a recaptura dos presos fugitivos da penitenciária de segurança “máxima” de Mossoró, após 50 dias, concordo que no momento da prisão não foi necessário disparar um único tiro, até porque os dois fugitivos não esboçaram reação no momento da prisão pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Diferentemente do que acontece nas comunidades da Baixada Santista e outras várias no Brasil, onde os “suspeitos” são filmados no interior dessas comunidades “desfilando” com fuzis e pistolas de variados calibres. Vale lembrar que o próprio Ministério da Justiça e Segurança Pública já havia jogado a "toalha", encerrando a mobilização da Força Nacional na região. Jorge Barros - Santos

Alto-mar

Li recentemente em A Tribuna as interessantes e angustiantes narrativas dos resgates marcantes em mar aberto da nossa costa. Por ser um santista caiçara, neto e sobrinho de pescadores na tradicional Rua Japão, em São Vicente, ouvi certa vez a história contada pelo meu avó de uma tempestade enfrentada em alto-mar. Na ocasião, as canoas rústicas viraram e todos sobreviveram, aparecendo dias depois em várias praias da região. Lá se vai meio século desse fato. Queria também destacar um caso impressionante e mais recente, de dois jovens que se perderam no batismo de mergulho na Laje de Santos. Um deles foi resgatado dias depois e o amigo nunca mais foi encontrado. A narrativa desse homem é muito importante para sentirmos a superação do ser humano em momentos de dificuldade. Arlindo Caseli de Oliveira - Santos

Valor

As pessoas devem ser simples e modestas nas atitudes e nos procedimentos, sendo o que sempre foram antes do êxito conquistado por mérito pessoal. Ao não demonstrarem superioridade, revelam bons princípios morais desenvolvida e aprimorado preparo intelectual, tornando-se respeitadas e admiradas no convívio social. Não são as pessoas que mais querem aparecer as que maiores valores têm. Engana-se quem pensa assim. Aquelas que possuem real valor não fazem questão de se mostrar nem de se destacar na sociedade. A humanidade é muito tola ao aceitar e admirar seres humanos considerados superiores por seus feitos. Quem tem verdadeiramente valor não demonstra superioridade, tampouco o propala, pois age com naturalidade, prudência e moderação. Grupo de Proteção da Família e da Cidadania