Tribuna do Leitor: sábado, 27 de abril de 2024

Em busca de paz

É sempre bom ler reações como a do sr. Pedro dos Santos Neto, sinal de interesse pelas futuras gerações. Porém, o que todo político tem de melhor depois de eleito é se fazer de morto e contar com o desânimo do eleitor. Como esse não é meu caso, volto ao tema das crianças e adolescentes - claro, as que estão nas escolas. Não adianta só comprar ou construir prédios para colégios, temos que ouvir o que os professores relatam. Até entendo que, em muitos casos, há indicações políticas para as secretarias de Educação, mas é aí que os prefeitos devem ser corajosos e suportar críticas no intuito de melhorar o atendimento às crianças e aos adolescentes. Se isso não for feito, podem dobrar o efetivo das polícias que nada se resolverá. Cesar Tavares da Cunha - Santos

Novo normal

Nós, que pagamos impostos e dirigimos nas ruas e estradas com nossa CNH em dia e os documentos dos nossos veículos regularizados, somos minoria. Li recentemente que a maioria dos motoristas não renovou a CNH, não a possui ou está com a documentação do veículo irregular. Mesmo assim, esses motoristas trafegam por ruas e estradas cometendo barbaridades e matando inocentes diariamente. O motivo é a absoluta falta de fiscalização das nossas autoridades. Nas ruas, faltam policiais nas corporações, o déficit é gigantesco. A impunidade é motivação para cometerem infrações e crimes, visto que ninguém vai preso, principalmente se tiver carro de luxo. O Brasil virou terra de ninguém! Rafael Moia Filho - Bauru (SP)

Centro (1)

O editorial de A Tribuna na quarta-feira e recentes reportagens que tratam da valorização patrimonial e turística do Centro de Santos mostram que estamos diante de uma oportunidade única de favorecer uma ocupação proveitosa dessa região, em favor tanto da comunidade local quanto da cidade e da região. A experiência internacional indica a importância da inclusão das pessoas, comunidades e grupos de interesse na gestão desse tesouro cultural, econômico e social. Se bem conduzido, esse processo pode incluir e integrar. Nada é mais importante. Pedro Paulo A. Funari - Santos

Centro (2)

Ficamos sempre felizes ao ler em A Tribuna editoriais como o de quarta-feira. Esperamos que as autoridades de Santos, do Porto e do Governo do Estado possam investir em parcerias público-privadas (PPP) pela revitalização do Centro Histórico, pelo aproveitamento para fins turísticos do Parque Valongo e dos armazéns ociosos e desativados do Porto e também da Casa de Pedra, do Museu Pelé e de toda a área central para eventos, festas, esportes, lazer, cultura e shows. Isso atrai turistas e gera empregos. Grupo de Proteção da Família e da Cidadania

Centro (3)

Há tempos eu falo sobre imóveis que não cumprem sua função social. Tipificada na Constituição Federal e no Código Civil, ela se traduz de modo mais singelo a dar o proprietário do imóvel uma destinação, morando, locando ou nele estabelecendo um empreendimento, ou seja, fazendo uso do mesmo ao invés de abandoná-lo. Claro, sempre em respeito à legislação da municipalidade. Nesta semana, li em A Tribuna que a Prefeitura de Santos está debruçada em tal questão. Será salutar tratar dos imóveis em situação de abandono na região central, podendo o Município, se aplicar o Plano Diretor e após o devido processo legal, iniciar com a imposição do IPTU progressivo. Se nem assim for atendida a função social, pode-se até arrecadar para incorporá-lo ao seu patrimônio, dando-lhe assim função social. Parabéns ao prefeito e à Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Bolivar dos Santos Xavier - Santos

Bens materiais

É verdade que muitas vezes nos pegamos lutando por acumular mais riquezas ou bens materiais, mas no final das contas o que realmente importa é a qualidade das nossas relações, além da nossa conexão com os outros e com o mundo ao nosso redor. Os bens materiais podem trazer conforto e segurança, mas eles por si só não garantem felicidade duradoura. A verdadeira riqueza está nas experiências que vivemos, nos momentos compartilhados com as pessoas que amamos e no impacto positivo que podemos ter na vida dos outros. A busca por grandes patrimônios muitas vezes nos distrai do que realmente importa na vida. É essencial encontrar um equilíbrio entre o material e o espiritual, entre o ter e o ser, para uma vida plena e significativa. Gilberto Pereira Tiriba - Santos

Dinheiro vivo

O missivista João Caramez exclama que não leu nem ouviu nada a respeito de proibição de uso de dinheiro vivo. Eu também não, mas algumas pessoas preferem pagar, especificamente, alguns gastos em dinheiro vivo. Sr. Caramez, imagine uma empresa que reembolse gastos, pagos em dinheiro vivo, diretamente na conta dessa pessoa, sem perguntar de onde saiu o dinheiro? Marcus Aurelio de Carvalho - Santos