Tribuna do Leitor: quarta-feira, 8 de maio de 2024

Hoje, com as participações de Valtemir Ribeiro, José Francisco Martins Soares e outros

Por: ATribuna.com.br  -  08/05/24  -  06:35
  Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Maneco
Justa homenagem ao Manuel Alves Fernandes pela placa descerrada no dia 30 em Cubatão. Tive uma convivência amigável com o Maneco enquanto exercia cargos públicos na Prefeitura de Cubatão e como presidente da Aeac e conselheiro do Crea. Pude constatar a sua preocupação com os acontecimentos e melhorias não só na área técnica, como industrial, comercial e social da cidade. Pertenço a uma família de sete irmãos, todos nascidos em Cubatão e formamos o conjunto musical Irmãos Ribeiros. Como alguns de nós também trabalharam no Polo Industrial de Cubatão, procuramos o Maneco para informá-lo que estávamos completando 25 anos de carreira, em 2008, e ele com a gentileza que lhe era peculiar nos presenteou com uma linda reportagem, na qual ficou marcada e que ficamos eternamente gratos. Valtemir Ribeiro - Santos


Marcolino
Todo ano, em 1º de maio, vem a lembrança do aniversário do meu saudoso pai. Paraibano, nascido em Cuité e que com pouco mais de 20 anos se mudou para o Rio Grande do Norte, onde casou e viu nascerem seus cinco filhos. Passados alguns anos, viajou para o Rio de Janeiro, onde morou até 1953. Como um nômade, viajou para São Paulo, desceu a Serra e veio parar no Itapema, hoje Vicente de Carvalho. Pedreiro e carpinteiro por vocação, juntava-se a outros conterrâneos nordestinos para construir casas de madeira, com cozinha e banheiro de alvenaria. Como também já era motorista profissional, o então prefeito de Guarujá, Domingos de Souza, deu-lhe o emprego de motorista do caminhão do lixo. Sua ficha era a nº 3. O Zé Marcolino, Marcolino Paraíba ou Marcolino da Ambulância se aposentou na Prefeitura de Guarujá, seu primeiro e único emprego fichado no Estado de São Paulo. Depois de tanto fazer pelo Itapema, hoje sequer é lembrado pelos nossos políticos. Josemilton de S. e Silva - Guarujá


Motorista do Porsche
O advogado do irresponsável ricaço que matou em São Paulo um motorista do Uber por dirigir em uma avenida a mais de 150 km/h disse que seu cliente não poderia ir a um presídio comum. Ele deveria ter pensado nisso antes de beber e fazer o que fez. Talvez por ser milionário, quisesse ir a um hotel 5 estrelas, mais convidativo. Aqui é Brasil, os ricos tudo podem, afinal a Justiça postergou ao máximo a prisão desse vândalo. Mas por qual motivo? Cadeia nele e condenação máxima. Chega de impunidade. Marieta Barugo - São Paulo


Comentário
Ditado antigo, mais real: “Para melhorar, tem que piorar”. Em tudo que tentamos melhorar, geralmente na execução temos que mover, cobrir e geralmente piora. Os leitores devem analisar com paciência e tolerância. Santos é “quatrocentona” e, evidentemente, muitos itens necessitam de aperfeiçoamento. Atualmente vivemos um provável caos, mas nos próximos meses iremos contemplar uma cidade mais digna, orgulho dos Santistas, uma metrópole no Litoral. Criticar faz parte da natureza do ser humano. Mas, convenhamos, atualmente os nossos governantes vêm fazendo o melhor. Hoje, há críticas porque o trânsito está caótico, o VLT atrapalha e por aí vai. Mas sou otimista e acredito que o ser humano é bom. Todos os trabalhos permitirão uma alteração turística para melhor. José Francisco Martins Soares - Santos


Rio Grande do Sul (1)
É devastador ver as consequências das chuvas no Rio Grande do Sul. Infelizmente, ações governamentais podem ter impactos significativos no enfrentamento dessas situações. O corte de verbas para prevenção e resposta a desastres naturais, assim como alterações no código ambiental sem estudos aprofundados, certamente podem aumentar a vulnerabilidade das regiões afetadas. A questão das mudanças climáticas e seus impactos cada vez mais evidentes é algo que exige uma resposta global e políticas públicas eficazes em níveis nacional e local. A união de todos é fundamental para enfrentar esses desafios de forma eficaz e mitigar os impactos futuros. Gilberto Pereira Tiriba - Santos


Rio Grande do Sul (2)
Em meio ao caos no Rio Grande do Sul, percebemos a nossa irrelevância e sensação de impotência diante da força da natureza. De positivo, podemos destacar a solidariedade do povo gaúcho. Temos a real noção da catástrofe quando lemos ou ouvimos os relatos dos moradores das áreas de risco. O bom jornalismo, aprendemos na faculdade, é a arte de contar histórias. Uma delas me tocou. No sábado, uma senhora conversava com a GloboNews logo após ser resgatada de casa, inundada pela enchente. Ao ser perguntada pelo repórter para onde iria, ela respondeu: “Vou trabalhar, sou cuidadora”. A força da população brasileira é um alento diante de um cenário tão desafiador. O jornalismo ganha vida quando damos voz e nome às pessoas - em vez de contabilizar apenas estatísticas e números frios. Espero, de coração, que o Rio Grande do Sul possa se restabelecer o quanto antes. Guilherme Rodrigues Simões - Santos


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