Tribuna do Leitor: quarta-feira, 27 de março de 2024

Cento e trinta anos

Aprendi a ler com 6 anos de idade, em 1962. Em pouco tempo, já devorava a colação infantil de Monteiro Lobato e os gibis em preto e branco de Walt Disney. Devo isso a meus pais e minha irmã primogênita. Jornais sempre integraram nosso dia a dia. Aqui em Santos, não seria diferente. Parabéns, A Tribuna, pela efeméride e que possamos seguir juntos! Nicanor Rocha Silveira - Santos

Em obras

Cara Fernanda Lopes, li sua crônica de sábado no jornal num só fôlego. Parecia que você estava adivinhando o pensamento de todos nós. De fato, reforma é algo que decididamente ninguém gosta no momento. Mas ainda bem que quase sempre os perrengues são esquecidos quando tudo fica lindo e funcional. Quanto às reclamações das interdições, penso que logo serão esquecidas quando todos nós desfrutarmos das benfeitorias. É como diz o ditado: “Quanto maior o sacrifício, maior a recompensa”. Daisy Zamari Pereira - Santos

Democracia

Este espaço, além de democrático, nos mostra o que as pessoas pensam e como pensam. Algumas de forma lúcida, outras nem tanto ou quase nada. Algumas têm poder de análise e avaliação. Outras nem tanto ou quase nada. Mas para todos devo dizer que dois mais dois são quatro, mesmo que isso não agrade. Pedro dos Santos Neto - Santos

Nós contra eles

Tenho notado com frequência gritante que são sempre os mesmos os personagens escribas nesta coluna, opinando a favor ou contra o atual e o anterior representante do povo no Executivo. Nota-se uma mágoa que não se apaga contra o anterior, denotando um certo receio de que ele volte e desnude todas as falcatruas do atual. Gostaria de ver outros assuntos mais importantes que nos afetam no dia a dia. Este dia chegará. Michel Khouri - Santos

Sem justiça, sem paz

Os magistrados são diligentes serviçais da sociedade, que exige que eles apliquem o rigor da lei. Os marginais de todos os tipos são uma espécie de câncer e, para tentar validar seus crimes, atacam os magistrados. Outra figura são os desconectados da realidade, conduzidos pelos marginais e taxados de zumbis, que pagam o pato e são tão ignorantes que deixam de abrir o bico, protegendo aqueles que tanto mal fizeram, fazem e continuarão fazendo. Mas, existem os paladinos em todas as situações: são os advogados. Entre os advogados, como em todo canto, existem os maus, aqueles que não honram o juramento e sentam no colo dos marginais. Em meio a isso, os advogados são o liame entre a magistratura (aplicação da lei) e os jurisdicionados (querem o cumprimento da lei). Sem advogados, não há justiça e paz. José Antonio Almeida Ohl - Santos

Motos x sossego

Mesmo após várias cartas publicadas aqui sobre o mesmo assunto, sem nenhuma providência tomada pelas autoridades de trânsito de Praia Grande, tudo leva a crer que os motoqueiros que infernizam nosso sossego nas madrugadas têm o respaldo dessas autoridades. Na Av. Guilhermina e arredores, a exibição de qual moto é mais ruidosa continua a todo vapor. Que será que poderá resolver isso? Raul Cesar dos Santos - Praia Grande

Deu no NYT

Décadas atrás, a frase “deu no New York Times” foi magistralmente escrita por Jorge Ben Jor na canção W/Brasil. Agora, vergonhosamente, temos a mesma frase repetida em razão de uma matéria do jornal norte-americano que mostra que o ex-presidente inelegível se refugiou por dois dias, após a retenção de seu passaporte, na Embaixada da Hungria. Seria medo de ser preso? Minha querida avó, sempre sábia, me ensinou: quem não deve, não teme e enfrenta. Marcus Aurelio de Carvalho - Santos

100 anos de solidão

Lula, o democrata das multidões, usa e abusa da expressão “façam o que eu digo e nunca o que eu faço”. Cem anos de sigilo em documentos até da Janja? Isso é, no mínimo, uma piada ou algo está afetando seriamente a cabeça do ser mais honesto do Brasil. E pior: ele criticou o Bolsonaro e 100% das suas ações. Nunca poderemos encher o peito e dizer que o Brasil é sério. Zureia Baruch Jr - São Paulo

Justiça imparcial

Parabéns à polícia, que depois de tantos anos conseguiu, finalmente, determinar os mandantes do assassinato da Marielle Franco. Na minha opinião, para concluir o ciclo de sucesso investigativo, agora falta à polícia determinar quem fornecia o dinheiro ao Adélio Bispo para o seu sustento, além de telefone e computador. Quem pagou os custosos advogados para defendê-lo, com aparição digna do The Flash na delegacia. Quem agendou a sua aparição no Congresso, com o óbvio intuito de dissimular a sua participação no crime? Que a justiça se faça presente em todas as ocasiões para justificar a sua imparcialidade. Ademir Alonso Rodrigues - Santos