Tribuna do Leitor - domingo, 7 de abril de 2024

Hoje, com as participações de Luiz Alberto Reis, Orlando Machado e outros

Por: ATribuna.com.br  -  07/04/24  -  06:49
  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pagando a conta
A Secretaria Estadual de Segurança Pública encerrou a Operação Verão, que mesmo que alguns não queiram admitir, amenizou o movimento da marginalidade. Neste período, mais de mil infratores foram presos. Contudo, se desse total de presos uma dezena continuar presa, fazendo o que chamo de ‘curso presencial para passarinho’, será muito. Melhor seria se pelo menos mil dessas pessoas continuassem presas. Infelizmente, os profissionais da (in)justiça soltam essa molecada, prejudicando as famílias dos trabalhadores honestos. E o povo? Sempre fica com a conta para pagar. Josemilton de S. e Silva - Guarujá


Socorro
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ligou para um deputado federal e se colocou à disposição para, até se necessário, cassar a concessão da Enel, diante dos problemas históricos na Capital paulista. Não sou deputado, sequer autoridade, apenas cidadão comum que cumpre suas obrigações. Peço a mesma atitude do ministro em relação à EDP, concessionária em São Sebastião, onde lâmpadas queimadas nas ruas levam meses para serem trocadas e as contas somem por encanto. E quando encontro as faturas, elas estão em nome e e-mail desconhecidos. Quando vou até a agência central, não consigo regularizar nada e pedem que eu consulte um site, que sempre tem a mensagem ‘nada consta’. E o caminhão de corte da energia, enquanto isso, surge na minha porta. Socorro, ministro! Juan Manuel Villarnobo Filho - Santos


Marcando passo
Que belo plano montaram para nos ludibriar. Uma parte pensa ser de direita e outra se acha de esquerda. Todos giram na mesma órbita sem rumo, sem objetivos definidos nem convergentes. No campo da educação, há décadas muito dinheiro é jogado fora e o padrão só faz cair. No campo eleitoral, o mais votado perde para o menos por ‘acertos’ na regulamentação. Ninguém cogita modernizar as tais urnas eletrônicas, que tanta celeuma têm provocado. Na segurança pública, prefeituras se gabam de ter mais efetivos em suas guardas civis municipais do que a polícia, mas cadê o nosso sossego? Até quando este pobre país rico suportará tanto desperdício? Acorda, Brasil! Luiz Alberto Reis - Santos


Consumismo
Um dos grandes problemas da sociedade é a grande quantidade de necessidades artificiais. O consumismo não tem uma causa específica. Esse comportamento é motivado por uma série de fatores que envolvem desde a mídia até as táticas de propaganda utilizadas por organizações empresariais. O consumo exagerado se transforma em consumismo, ou seja, as pessoas passam a adquirir produtos e serviços muito além daquilo que seria considerado essencial para a sua sobrevivência. Mahatma Gandhi disse que se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome. O problema é o acúmulo. As pessoas não se contentam com o razoável, querem cada vez mais e mais. Viver acima da média requer uma postura diferente, é não aceitar para si o senso comum. Gilberto Pereira Tiriba - Santos


Vice-prefeito
O vice-prefeito, embora eleito pelo voto, tem como única função regimental substituir o prefeito em caso de cassação de mandato, renúncia, morte, ausência temporária ou qualquer outra eventualidade. Se convocado pelo titular do cargo a assumir alguma função na administração, dependendo da legislação municipal, pode receber salários de vice e funcionário ou optar pelo maior. No Brasil, temos 5.570 municípios, portanto, elegemos igual número de vices em cada eleição municipal. Considerando-se o salário do vice e dos funcionários a eles agregados, teremos elevadíssimo gasto mensal. Em época de gigantescos avanços tecnológicos, que nos permitem o uso do celular, computador e outros, nada impede que o titular, mesmo ausente da cidade, entre em contato com seus auxiliares. O presidente da Câmara poderia ser seu substituto eventual, com autorização para marcar novas eleições em caso de ausência definitiva. Orlando Machado - Santos


AGU e o FGTS
Muito curiosa a posição da Advocacia Geral da União (AGU) em relação à correção do FGTS. Defende a correção, mas somente daqui para a frente, ou seja, reconhece que o FGTS deveria ser corrigido pelo menos pela inflação, mas que se danem os que foram tolhidos no seu direito até agora. Mais curioso ainda é o entendimento de um ministro da Suprema Corte, que chegou a defender a correção do FGTS pelos índices da poupança, inaugurando um novo parâmetro para a inflação. Com o jeitinho brasileiro, retiram a venda da justiça e sua imparcialidade. Justiça é justiça, e deve ser feita sem intervenção política, doa a quem doer. Valter Domingos Branco Filho - Santos


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