Tribuna do Leitor: domingo, 17 de março de 2024
Hoje, com participações de Henrique Sergio Sznifer, João Horácio Caramez e mais
Será que nossas autoridades não leem jornais ou veem tevês, onde diariamente são relatados acidentes gravíssimos nas estradas do Sistema Anchieta-Imigrantes? Nosso Porto, dia a dia, cada vez mais aumenta seus volumes de exportação e importação, mas nossas estradas e acessos foram construídas muitos anos atrás, não comportando a situação atual. Quando se fala em construir um terceiro acesso à Baixada Santista, não seria hora de se pensar em uma via específica para caminhões e veículos especiais, com alta tecnologia, aclives e declives apropriados, sem curvas fechadas, gruas, áreas de escape, áreas de descanso, locais para manutenção, iluminação? Dessa forma, as vias atuais ficariam exclusivas para automóveis e ônibus, com melhor fluxo, economia de tempo e combustível, evitando conflitos entre veículos pesados e leves e reduzindo os acidentes que vemos diariamente.
Em relação à carta do sr. Carlos Sulzer sobre nosso “glorioso” Congresso Nacional, publicada no dia 12, por mais criterioso que possa ser o candidato, depois de eleito, fica a impressão que ele tem que dançar conforme a música, no estilo “deixa a vida me levar”, ou acabará sozinho chupando o dedo. O Ministério da Saúde adverte: “nadar contra a maré faz mal à saúde”. Oremos...
Soube por
O Governo Lula anunciou a criação de 100 institutos federais pelo País, sendo dois em Santos e São Vicente. Isso é ótimo para nossos adolescentes, que poderão ingressar numa escola com capacitação para o mercado de trabalho e preparação adequada para a faculdade. O ensino nessas unidades será muito melhor do que o Estado quer promover com as escolas cívico-militares, que são cabides de emprego a militares da reserva que ensinarão crianças a marchar e bater continência, alegando disciplina. Logo, aparecerá um pastor querendo evangelizar a garotada. Escola é para aprender a ler, escrever e interpretar textos. Educação, caráter e disciplina devem ser ensinados em casa pelos pais.
A intervenção política de Lula na Petrobras afeta o setor sucroalcooleiro, que tem na memória os anos turbulentos com o PT no poder, em especial na administração fatídica de Dilma Rousseff. Nos seis anos sob o comando da mais disfuncional presidente da República – e olha que mediocridade tem sido uma exigência imperiosa no currículo de quem ocupa o Planalto nos últimos 20 anos, exceção feita ao ex-presidente Michel Temer –, o setor perdeu em receita e fatia de mercado algo próximo dos R$ 80 bilhões, em valores atuais. Lambe-botas de ditaduras de esquerda, Lula gostaria de transformar a Petrobras em uma PDVSA, da Venezuela, país que ele diz ser um exemplo de democracia. As declarações incoerentes de Lula provocam questionamentos: têm origem em um raciocínio mal elaborado ou são frutos de impulsos menos nobres no seu intestino? Não surpreende que sua popularidade esteja em queda.
Parabéns, Bolsonaro. Você disse que iria fazer e realmente fez. Não deixou ninguém de fora, nem os mortos. Recente notícia aponta que mortos compraram 16,1 mil munições de diversos calibres e mais de 21 mil armas estão com registro atualizado a pessoas que já morreram. Há ainda 22.493 CACs inscritos no CadÚnico, suspeitos de terem sido laranjas para compra das armas pelo crime organizado. Foi fornecido registro de CAC a 5.235 pessoas condenadas por tráfico de drogas, homicídio e outros crimes. Desses, 1,5 mil tinham processos de execução penal. Atualizou-se, até, a tal frase “bandido bom é bandido morto” para “bandido bom é bandido armado”.
Entendo que devemos aproveitar esse espaço para levantar os diversos problemas e trazer sugestões para o bem das cidades da região. No entanto, observo que alguns articulistas querem acabar com a imagem do cidadão que quase deu sua vida pelo bem da nação. Por outro lado, eu não vou detonar a imagem do ex-presidiário que jamais foi inocentado, e sim liberado para concorrer na eleição de 2022. De minha parte, pretendo dar um tempo, a fim de que esmoreça esse nós contra eles, para o bem do nosso País.
