Tribuna do Leitor - 7 de junho de 2020

Na edição deste domingo (7), participações de Wagner Fernandes Guardia, Rafael Moia Filho, ONG dos Amigos de Santos, Boanerges Silva Filho e Josemilton de S. E Silva

Por: Da Redação  -  07/06/20  -  14:01

Movimento Nós


Mais importante do que aguardar uma agenda de retomada gradual das atividades é fazer acontecer essa retomada. Parabéns às grandes empresas envolvidas no "Movimento Nós" que, com os desafios impostos pela pandemia e colocando-se no lugar dos pequenos comerciantes, inovam o conceito "ganha-ganha". R$ 370 milhões investidos que devem ajudar 300 mil pequenos comércios no País. Podemos até considerar isso mais do que uma atitude comercial e econômica. É responsabilidade social.
Wagner Fernandes Guardia - São Vicente


Discussão rasteira 


Ao ler ou ouvir os discursos enfadonhos de Donald Trump, Jair Bolsonaro, Stefan Lofven (Suécia) e Viktor Orbán (Hungria), todos eleitos por segmentos de direita em seus respectivos países, percebemos algumas coisas em comum, como a ausência de argumentação e a insistência em culpar a esquerda pelos problemas que eles não conseguem resolver em seus próprios países, em suas respectivas administrações. Donald Trump tratou a pandemia nos EUA em fevereiro/20, como se fosse um simples surto de gripe. Isso acabou produzindo mais de cem mil americanos mortos e uma crise sanitária sem precedentes naquele país. Para piorar ainda mais sua situação, um policial branco, na cidade de Minneapolis, no Estado americano de Minnesota, matou um negro inocente, sufocando-o com o joelho. Aqui, no Brasil, sofremos com a verborragia inútil, chula e sem argumentação decente de Jair Bolsonaro, um inculto que usa a estratégia de culpar a esquerda, que não está no poder há vários anos. Além disso, elege inimigos nos outros dois poderes da República para atenuar sua incompetência à frente do país. O povo está farto dessa discussão ideológica rasteira, que não leva ao desenvolvimento dos países, não promove a volta do emprego, não resolve problemas da Saúde ou da Educação. Uma conversa enfadonha, que até pode ser aceita na campanha eleitoral, porém, jamais no cotidiano da administração de um país.
Rafael Moia Filho - Bauru


Lotação perigosa


Muito importante o alerta do professor Caleb Soares sobre o perigo do transporte público, que anda superlotado, com poucos veículos, tanto dos ônibus municipais, como dos intermunicipais. Essa situação expõe a população ao perigo de se infectar com o novo coronavírus, à aflição de precisar um leito em UTI e, até mesmo, ao devastador contato com a morte. Cremos que, em caráter de urgência, todas as linhas de ônibus devam ser abastecidas com mais veículos, além de implantação de mais linhas de transporte seletivo. Enfim, deve ser feito todo o possível para que as pessoas possam viajar sempre sentadas e sem superlotação. Esta medida preventiva é absolutamente necessária diante da possível reabertura do comércio e de demais serviços.
ONG dos Amigos de Santos


Aprendizado


A pandemia e o isolamento social trouxeram incertezas e angústias. Afinal, as mudanças nas relações pessoais, na vida familiar e no trabalho foram muito bruscas. Poderíamos chamar essa pandemia de aprendizado, na busca de soluções criativas para àquelas questões vinculadas ao governo e de interesse da população em geral. Poderíamos salientar os problemas de investimento e de modernização da saúde pública, setor que está praticamente em colapso. Necessário também fomentar a tecnologia e a produção de insumos farmacêuticos, aparelhos e equipamentos hospitalares. E, por fim, a pandemia deixou claro que o Governo Federal e os governos estaduais não podem deixar de investir na área de assistência social, para que, se houver uma próxima pandemia, possamos enfrentá-la de forma mais eficiente.
Boanerges Silva Filho - Santos


Tempo de duração


Quando esta pandemia começou, pensei que fosse durar pouco tempo. A China conseguiu controlar a situação dentro de período relativamente curto, em função de eficientes medidas de isolamento social e testagem da população. Se tivéssemos instituído o confinamento desde o início não estaríamos, talvez, saindo do isolamento já?
Josemilton de S. E Silva - Guarujá


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