Tribuna do leitor - 5 de setembro de 2020

Medidas necessárias

Ficamos muito traumatizados, tristes e inseguros diante desta pandemia, que continua matando pessoas. Esperamos que as atividades de universidades, cinemas, teatros, reuniões e cultos religiosos continuem a distância, até o final deste ano, no mínimo, e que só sejam liberadas após a aplicação da vacina em toda a população. Agradecemos àqueles que possam repassar este apelo em defesa da vida para as autoridades de todos os estados do Brasil e das cidades onde residem. Que continue o isolamento social. Vencer esta pandemia depende da colaboração de todos. É preciso suspender todas as atividades turísticas, especialmente nas cidades praianas, com bloqueios nas estradas, para evitar excessos de pessoas e veículos. Necessário também restringir o horário de ambulantes nas praias, estabelecer fechamento mais cedo de bares, restaurantes e demais locais.
Grupo de Proteção da Família e da Cidadania em Santos

Educação e confusão

As palavras do título nada têm a ver com rima poética. Fechadas as escolas, a garotada recebe e faz as tarefas on line. Neste sofrido 2020, tudo é nebuloso e incerto, como se tivéssemos mergulhado numa longa noite, sem esperança de aurora. As autoridades, cada vez mais inseguras, adiam constantemente a volta às aulas presenciais. Pais de alunos, professores e entidades representativas da área de Educação têm se manifestado, em maioria, contrários à posição tomada pelo governo. Há rumores de que, em 2021, serão ministrados os programas e conteúdos junto com os de 2020. Pedagogicamente, um desastre, para não dizer insensatez, falta de bom senso. Ora, a garotada mal assimilou o conteúdo programático deste ano, como dar conta de dois anos em um? Como o Município tem autonomia para decidir a questão, sugiro à secretária, Cristina Barletta, que aprove aqueles que, somadas as suas notas de 2020, alcancem a média mínima para aprovação.
Caleb Soares - Santos

Pombos

Muito importante a proposta aprovada pela Câmara Municipal de Santos no sentido de dar mais proteção à saúde das pessoas e dos animais para evitar doenças. Realmente, prédios e dutos e locais de ar-condicionado que estão desativados, com buracos abertos, necessitam de telas de proteção para evitar que virem ninhos de pombos. Inclusive, o dr. Eduardo Filetti tem estudo que comprova cientificamente a necessidade de que a Prefeitura forneça anticoncepcionais aos pombos, que não têm efeitos colaterais, para evitar a excessiva proliferação. As autoridades portuárias precisam tomar medidas para diminuir a perda de grãos no transporte. Na orla, já existem mais locais destinados ao lixo, para as pessoas deixam restos de alimentos. E, por último, que haja maior fiscalização para impedir que as pessoas alimentem os pombos da cidade.
Clauido Magalhães - Santos

Marcas da pandemia II

A Tribunavem publicando, há alguns domingos, uma série bastante interessante de artigos de pessoas diferentes sobre como elas veem esse período da pandemia. Marcas da Pandemia, o nome da página, nos mostra o leque de pensamentos e sentimentos que afligem as pessoas, em diferentes idades e condições sociais. Esses textos, sempre muito bem escritos, nos ajudam a praticar o que sempre é defendido e nem sempre entendido: a empatia, o colocar-se no lugar do outro para entender o que ele está sentido e pensando. Parabéns, <FI5>A Tribuna</FI>, sempre criativa em momentos tão diferentes como estes.
José Roberto dos Santos - Santos

Fiscalização

Sinceramente, não entendo o porquê de tantas delongas quanto à necessidade de operações para reforçar a fiscalização nas praias do município durante o feriadão de 7 e 8 de setembro. É sabida a falta de consciência do povo e dos turistas, que ignoram a pandemia e descem a serra em busca de areia e mar. Na minha ótica, é simples: façam bloqueios nas estradas e interditem a praia, como no início. Pronto. Sei que os comerciantes vão se queixar, mas o interesse coletivo se sobrepõe aos individuais.
Antonio Tadeu Torres - Santos