Tribuna do Leitor - 5 de janeiro de 2022

Hoje com Roberto Pereira, Lilian Wakil e outros

Por: Redação  -  05/01/22  -  06:37
Morador de Santos escreve sobre ciclovias na cidade
Morador de Santos escreve sobre ciclovias na cidade   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Ciclovia

O trecho da ciclovia da praia santista que vai do Emissário Submarino à divisa com São Vicente está completamente abandonado, esburacado e com desníveis. Tudo piorou após as obras no trecho entre a ciclovia e a calçada. A empreiteira que fez a obra de aterramento dos dutos de energia deixou a calçada esburacada e a ciclovia também. Parece que os gestores municipais não sabem que o limite territorial de Santos vai até a divisa com São Vicente e não até o Emissário. Reformaram a ciclovia só até o Emissário. Esperamos providências. Roberto Pereira de Carvalho - Santos


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Descaso

Fui à Policlínica Monte Serrat e perguntei se faziam o teste de covid-19. Responderam que sim e informaram sobre o horário. Em seguida, perguntaram se eu era moradora do morro. Neguei e expliquei que tenho um comércio no Centro. Só que, diante disso, alegaram que não poderiam fazer o teste, pois não sou moradora do morro. Eu teria que procurar perto da minha residência, para depois ter acompanhamento médico. Aleguei que, para facilitar, seria mais fácil fazer o teste ali, mesmo assim houve o veto. Aí eu pergunto; uma unidade de saúde pode se negar a fazer um teste que é obrigatório no mundo todo? Só pode atender os moradores do morro? E os trabalhadores do Centro, não podem ser atendidos por não morarem no morro? Gostaria de saber como funciona a política de atendimento humano nessa unidade de saúde para poder reivindicar ao governo municipal a abertura de uma policlínica para os trabalhadores do Centro. Lilian Wakil - Santos


Prefeitura responde

Em resposta à carta Gestão Municipal, publicada em 1º de janeiro, a Prefeitura de Santos esclarece que um amplo mutirão de manutenção foi realizado na orla no final de 2021, com serviços como pintura, reparos em canais e calçadas e conserto de chuveiros. A limpeza e a manutenção da faixa de areia, jardins, calçadão e postos de salvamento são realizadas diariamente, assim como as ações preventivas e ostensivas da Guarda Municipal para coibir o descumprimento do código de posturas e dos horários permitidos para as práticas esportivas. Desde dezembro, foi reforçada a limpeza na orla e o efetivo de guardas municipais e policiais, por meio da Operação Verão. O trabalho conta com auxílio das câmeras do Centro de Controle Operacional (CCO). Para denúncias de irregularidades e acionamento das equipes de abordagem social à população em situação de rua, os munícipes e turistas podem ligar para o 153 (24h). Em relação ao Emissário Submarino, o parque ganhou um espaço pet e uma pista de pump track (para ciclistas e skatistas). Sua reabertura ocorre por etapas. Em breve, está previsto o início de fase de obras para implantação de infraestrutura e equipamentos infantis e de lazer, que contará com investimento de até R$ 14 milhões, sendo R$ 9 milhões do Governo Estadual e R$ 5 milhões da Prefeitura. Diretoria de Comunicação de Santos


Cruzeiros e covid

Dias atrás, em visita ao Porto de Santos, o ministro do Turismo defendeu a realização de cruzeiros marítimos durante todo o ano e não apenas em uma temporada específica. Agora, vimos o caos criado pelas empresas que operam esse tipo de turismo em nossa região. É exigido passaporte vacinal, há testes de todos os tipos a fim de saber quem está infectado ou não, são vendidas passagens e ilusões para, ao final, o transatlântico retornar ao porto de partida sem realizar o curso completo em vista da contaminação de tripulantes e participantes dessa que pode ser considerada uma aventura de mau gosto. Nossa região – ainda sob os efeitos da covid-19, da variante Ômicron e do surto gripal – não deveria se tornar uma bucha de canhão, mas o dinheiro fala mais alto. E, agora, fica a pergunta: os cruzeiros vão continuar? Por que não foram identificados os infectados, causadores do caos nesse tipo de turismo? A quem cabe a culpa pelos prejuízos causados aos participantes? Por que tantos testes e obrigações para, ao final, de nada servirem? As embarcações não teriam sido desinfectadas antes de partirem. Há algum gato escondido atrás do poste! Dinaldo B. Carpenzy - Santos


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