Tribuna do Leitor - 4 de julho de 2020

Na edição deste sábado (4), participações de Agostinho Schmidt, Henrique M. C. Cruz, João Horácio Caramez, Franz Josef Hildinger e Mário Mello Soares

Por: Da Redação  -  04/07/20  -  13:37

Waldemar Bezerra


Ainda guardo com apreço o cartão de Waldemar Bezerra, diretor de Assuntos Históricos do Santos Futebol Clube. Com ternura e carinho, a nossa amizade foi de irmão, coisa rara de acontecer nos dias de hoje. Recordar nossas façanhas juntos é viver novamente um período glorioso. Nossas vidas são feitas de momentos, que recordamos com emoção. O Bezerra foi chefe da delegação de futebol juvenil e, quando foi para a Alemanha com a delegação, pedi a ele que entregasse uma carta aos meus tios, Frank e Stefanny Schmidt, cujo endereço seria de fácil localização. Na volta, ainda no aeroporto, recebo das mãos do amigo um pacote enviado pelos meus tios, no qual havia uma carta, uma caneca e um boné característico dos alemães. Recordação que jamais será esquecida. Relatar todas as nossas façanhas seria impossível, mas estão todas registradas na memória com muito carinho. Lembranças do amigo, do irmão. O SFC deve muito a você e o teu cartão, guardo até hoje! Que a tua alma continue descansando em paz. Obrigado. Amizade sincera é tudo!
Agostinho Schmidt - Santos


Preço


Afinal quem está governando a cidade de Santos? O prefeito ou o governador de São Paulo? Os dados da Covid-19 divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde são bem diferentes daqueles do comitê de crise do Governo do Estado, ocasionando uma catástrofe econômica de difícil recuperação. Acho que a nossa gestão municipal, ao invés de maquiar a cidade com a nova ponta da praia, o novo mercado de peixe ou o novo centro de convenções, deveria se preocupar em governar mais. Os mais vulneráveis estão perdendo seus empregos, sua dignidade, sua fonte de renda, a cada dia que passa, com a economia parada devido ao plano São Paulo. A #FIQUEEMCASA significa salvar vidas ou acabar com elas pela fome? A vida não tem preço, mas tem custo.
Henrique M. C. Cruz - Santos


Prescrição


Prescrição, em Direito, é a perda da pretensão da reparação do direito violado, por inércia das autoridades competentes. Através dela Eliseu Padilha, José Sarney, José Serra, Aguinaldo Ribeiro, Romero Jucá, Nilson Leitão, Aécio Neves, Jader Barbalho e tantos outros se livraram da Justiça. Como dizia meu avô, acendendo seu cigarrinho de palha, quem tem amigos, não morre pagão. A nossa democracia é genérica, foi comprada nos camelôs da Rua 25 de Março, em São Paulo. Não é por acaso que essa falsa democracia é defendida, com unhas e dentes, pelos políticos.
João Horácio Caramez - Santos


Facebook


Além de combater as mensagens odiosas, o Facebook precisa também combater a censura! Ora, é muito fácil para um político, uma celebridade ou uma empresa silenciar um opositor ou crítico, apenas com o seu bloqueio. Entendo que, para aquelas páginas oficiais, não deveria haver bloqueios porque existe a Justiça. Aquele que se sentiu ofendido, caluniado, ameaçado, que procure seus direitos e o Facebook forneça subsídios, as provas. 
Franz Josef Hildinger - Praia Grande


Pior cego


Em carta para esta coluna, Rivaldo Novaes crítica artigos que escrevi, dizendo que não existem radicais nas universidades, entre outras coisas. O pior cego é aquele que não quer ver, como costumam agir os defensores da esquerda, quando o assunto não lhes interessa. Dizer que não existem radicais de esquerda, especialmente nas universidades públicas do Brasil, é querer debochar da inteligência alheia. Todos sabem, pois é público e notório, que a grande maioria de seus professores prega a filosofia marxista em suas aulas, com a finalidade de fazer lavagem cerebral na juventude brasileira. Por outro lado, os alunos dessas universidades têm dado lamentáveis demonstrações de posturas que não são próprias de uma juventude de caráter bem formado. Pichar paredes, praticar atos obscenos, usar drogas, entre outras atitudes deploráveis vistas nessas universidades, são ou não atos radicais, que só envergonham o povo brasileiro?
Mário Mello Soares - Santos 


Nota da Redação: Com a publicação desta carta, A Tribuna considera este assunto encerrado.


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