Tribuna do leitor - 25 de outubro de 2020

Participaram desta edição Mario Roberto Leite Augusto, Andreia Fernandes Freire, Marcelo de Mattos, Maria Angélica Scabin Macedo e Fernando Martins Braga

Por: Da Redação  -  25/10/20  -  16:50

Dia do dentista


Ao comemorarmos o Dia Nacional do Cirurgião Dentista, gostaria de fazer algumas considerações. Após a sua criação, a Odontologia era vista como a profissão que cuidava exclusivamente das afecções dentárias e de suas consequências quanto a perda dos elementos dentários e a sua substituição, quando estritamente necessário, sem correlacionar sua importância à saúde geral do indivíduo. Hoje, ela é reconhecida como uma profissão sanitária, de extrema importância no contexto de saúde, que envolve o estado de completo bem-estar físico, mental e social do ser humano. Dados científicos apontam que 45% das doenças cardíacas, começam na boca; bactérias orais podem influenciar o desenvolvimento do Alzheimer; o diabetes e as doenças gengivais estão diretamente ligadas; mais de cem doenças sistêmicas, podem ter manifestações na cavidade bucal. A atuação dos cirurgiões dentistas, em ambiente hospitalar/UTIs, pode diminuir em 56% as infecções respiratórias. Sendo assim, solicito aos nossos representantes, no poder Legislativo e no Executivo, que incentivem uma política forte para a saúde bucal, assegurando o atendimento dentro de leis, estipulando seu pleno funcionamento, para o real benefício da população e de seus profissionais em todas as etapas e instâncias da vida. Parabéns a todos os cirurgiões dentistas que, assim como eu, fazem de sua profissão, o sacerdócio da cura e de preservação da vida.


MARIO ROBERTO LEITE AUGUSTO - SANTOS


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Velho realejo


Ouço ao longe o som de um velho realejo, que me faz voltar no tempo, viajando no trem lilás da saudade. Infância dourada, onde percorria os caminhos da ilusão. Minhas recordações envolvidas numa espiral, lembrando do periquito encantado, que trazia lindas mensagens de amor no bico. Hoje, a poesia não habita mais. 0 velho realejo emudeceu. Caminho pelas ruas vazias, a percorrer as esquinas das ilusões, lembrando com nostalgia do seu mágico som. Fecho os olhos e, enternecida, imagino que realejo encantado está a tocar, a tocar, a tocar!


ANDREIA FERNANDES FREIRE - SANTOS


Genocídio anunciado


A mais recente decisão do presidente da República cancelando o acordo entre o Ministério da Saúde e o Governo de São Paulo para a compra de 46 milhões de dose da CoronaVac, para a imunização da população, reforça a total ausência de preocupação com as milhares de vidas ceifadas pela Covid-19 e a negligência no combate a pandemia. É mais uma irresponsabilidade política, uma violência criminosa, além de uma atitude infame, genocida, contra as evidências científicas de proteção vacinal que agravará os milhões de casos e as mortes até hoje registradas. A saúde da população é um preceito das chamadas garantias constitucionais e não pode ficar exposta à barbárie, ao escárnio, ao ódio presidencial contra todas as medidas de prevenção e combate ao coronavírus, contaminada pelo negacionismo religioso igualmente nefasto.


MARCELO DE MATTOS - SANTOS


Urgente mudança


Sou leitora assídua do jornal e hoje acho que cheguei ao meu limite. As providências tomadas pelo Congresso com relação ao senador Chico Rodrigues causam repulsa. A minha impressão é que aquele lugar é um mar de lama. Penso que a única forma de mostrarmos a nossa insatisfação com a atual situação política seria páginas em branco nos jornais, omitindo qualquer tipo de informação, bem como, longos silêncios nos telejornais. E, mais ainda, ruas completamente vazias no dia das eleições. Quem sabe o vazio e o silêncio poderiam ecoar como um grito de indignação a esse descaso co</CW>m o povo brasileiro? Creio que já esgotamos todas as outras de expressar o nosso desejo de urgente mudança.


MARIA ANGÉLICA SCABIN MACEDO - PRAIA GRANDE


Bizarro


O brasileiro é por demais criativo, mas algumas coisas são muito bizarras. Tivemos um assessor que guardou dólares na cueca e, agora, um senador guardar reais no mesmo lugar. Mas levar um morto para fazer prova de vida, isso foi impagável!


FERNANDO MARTINS BRAGA - SANTOS


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