Tribuna do leitor - 18 de outubro de 2020

Na edição desse domingo (18), participações de Rosângela dos Santos, Uriel Villas Boas, Sandro Rodrigues dos Santos, Francisco Feijó Vasques e Mário André Calmon de Britto Freire

Por: Da Redação  -  18/10/20  -  11:48

Iamspe 


Venho manifestar minha insatisfação com o Iamspe. Marcação de consultas ou de exames tornam-se atos lotéricos, pois não há um limite de data. Muitas vezes, aguarda-se por 90 dias ou mais. Sem falar na demora para realização de cirurgias rotineiras, como as vasculares, com milhares de pacientes na fila de espera. Não há substituição de clínicas ou de laboratórios quando vencem os contratos com aqueles que prestavam esses serviços anteriormente, demonstrando falta de planejamento ou de gestão eficiente no setor de convênios do Instituto. Quem financia o Iamspe é o próprio funcionário público, por meio de desconto mensal em holerite. E apesar de ser o provedor do Instituto, não realiza sua gestão. A administração do Iamspe é (mal) feita pelo governo do Estado de São Paulo. Está na hora de mudar essa situação. É preciso ouvir os usuários, é preciso uma administração transparente e, fundamentalmente, é preciso competência para administrá-lo.


Rosângela dos Santos - Santos


Retomada de produção


O encerramento da produção de aço na Usiminas de Cubatão provocou demissão em massa, tanto de empregados da empresa, como das empreiteiras. Os reflexos na região foram imediatos. Agora, o segmento industrial busca aço para a retomada da produção. Uma notícia que precisa de ampla divulgação, movimentando setores da sociedade, para levar a empresa a retomar sua produção em nossa região. E mais, além do setor industrial, também o sistema habitacional e ferroviário são áreas que precisam de aço. Como se pode constatar, mais do que nunca se faz necessário o entendimento e a ação participativa, com reflexos positivos nas áreas econômica e social.


Uriel Villas Boas - Santos


Falta sinalização


Sei que a Nova Entrada de Santos está em processo de ajustes e aproveito para colaborar com as melhorias. Estão ocorrendo muitos congestionamentos no retorno em frente ao Cemitério da Filosofia. Caminhões acima de dois eixos têm utilizado esse retorno por ser o único para os caminhoneiros que não observaram a última saída para o porto, construída no KM 61. Ao lado do novo viaduto, permanecem cones e um agente da CET para informar aos motoristas de caminhões acima de dois eixos a proibição de subir o viaduto. São esses os mesmos caminhões que erraram o acesso ao porto, e estão perdidos, pois não acessaram a única saída antes de entrar na cidade. Seria difícil colocar sinalização na Anchieta indicando a última saída de acesso ao porto para caminhões? Nesta semana, chegou a tombar um caminhão no retorno em frente ao cemitério. Estão esperando tombar um veículo com produtos químicos dentro da cidade para resolver este simples problema?


Sandro Rodrigues dos Santos - Cubatão


Escravidão


Gostaria acrescentar algumas considerações à carta do sr. João Vernieri. A afirmação de que o Brasil foi o último a acabar com a escravidão, publicada há alguns dias em editorial deste jornal, não é verdadeira. Algumas afirmações dúbias, ditas à exaustão, passam como verdadeiras, e essa é uma delas. O Brasil foi o último país das Américas a acabar com a escravidão, sim. Como atesta Saint-Exupéry, no livro Terra dos Homens, a escravidão era uma prática comum no norte da África nos anos de 1920. Negros, filhos de reis na África, enriquecidos pelo tráfico negreiro, como citado pelo missivista, tinham o privilégio de vir estudar na Bahia! E o termo escravo vem de eslavo, povos brancos do leste europeu escravizados pelos muçulmanos. A escravidão persistiu no século XX em muitos países do norte da África. Somente foi abolida na Nigéria em 1936; na Etiópia, em 1942; no Sudão, em 1950; na Arábia Saudita, em 1962 e na Mauritânia, em 1981!


Francisco Feijó Vasques - Santos


Código de Trânsito


Demagogia noticiar que alterações no Código de Trânsito beneficiariam infratores. Em nosso país, motorista mata mãe e filha por estar embriagado e não dorme uma noite sequer na delegacia. Isso ainda quando seu estudado doutor consegue alterar o resultado do exame toxicológico.


Mário André Calmon de Britto Freire - Santos


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter