Tribuna do Leitor - 14 de agosto de 2020

Na edição desta sexta-feira (14), participações de Silvio Rodrigues, Gualter Cardoso de Souza, Valdomiro Trento e Andressa Salles S. da Costa

Por: Da Redação  -  14/08/20  -  18:01

Desfaçatez


Gostaria de manifestar minha indignação quanto a quebra do sigilo das pessoas que se aposentam. Estou recebendo em média 35 ligações por dia de financeiras e bancos oferecendo esse maldito empréstimo consignado que foi criado no governo Lula, beneficiando inicialmente o Banco Rural, lembram? Não desbloqueei meu benefício no INSS, haja vista que o desbloqueio deve ser feito por meio de uma pré-autorização, para que as informações pessoais do segurado fiquem disponíveis ao banco e o contrato possa ser fechado. O segurado ainda precisa enviar uma declaração para desbloquear seus dados. Após isso, o INSS analisará se o benefício está apto para o desbloqueio. Se estiver, ele procede com o desbloqueio para empréstimo. Alguém no INSS fez isso por mim? Sai governo, entra governo e a bandalheira continua. Com a palavra o INSS e até o Ministério Público, que poderia investigar tamanha desfaçatez.
Silvio Rodrigues - Santos


Perplexidade


Fico realmente perplexo com a falta de responsabilidade de algumas pessoas que vão "bater pernas" nos centros comerciais, mesmo estando o País em um momento delicado como este. Essas pessoas não ligam a mínima para suas vidas ou não entendem a gravidade da situação atual, seja por falta de visão de futuro, por não saber o que fazem ou por acreditar nas palavras do nosso presidente, que minimiza a pandemia. Além desse vírus destruidor de vidas, em breve, veremos a falência de pequenas e médias empresas, aumentando muito a taxa de desemprego. Diante de tão ruim perspectiva, por favor, fiquemos em casa! Vamos sair somente pelo imprescindível! E que me perdoem as pessoas que acham que têm o direito de ir e vir. 
Gualter Cardoso de Souza - Santos


Privilégio do voto


Ao longo da minha vida adulta, tenho combatido os privilégios que algumas classes sociais e profissionais possuem e que são considerados normais e/ou "meritórios", até mesmo por parte dos mais desfavorecidos. Um exemplo desses privilégios abusivos são as aposentadorias compulsórias de juízes que cometem delitos ou infrações à lei orgânica da magistratura, com vencimentos, e a passagem para a reserva, com promoção, de militares que atentaram contra a própria corporação ou contra a sociedade que os mantém. Além de os sustentarmos até sua morte, por vezes, ainda os elegemos para o Legislativo ou Executivo, onde muitos acabam por continuar a depredar a sociedade e o dinheiro público. Na iniciativa privada, ao cometer uma infração ou delito, o empregado é despedido com justa causa, perdendo o direito ao saque do FGTS e ao seguro-desemprego, além de estar sujeito a sanções na esfera cível e penal. Está na hora do cidadão brasileiro acordar e acabar com a manutenção destes privilégios aviltantes, que consomem indevidamente os recursos públicos. A hora do "você sabe com quem está falando?" é agora. É a hora do eleitor falar. Em novembro, escolha seu representante de modo que ele efetivamente o represente, dê a alguém igual a você o privilégio do seu voto. 
Valdomiro Trento - Santos


Em alerta


Gostaria de parabenizar o dr. Paulo Henrique Cremoneze, advogado atuante em Direito do Seguro e dos Transportes e Mestre em Direito Internacional, pelo maravilhoso artigo publicado na página Porto & Mar deste jornal. No artigo, ele aponta de forma clara e bem didática os perigos dessas cargas que passam todos os dias pelos portos de Santos e de Guarujá, bem como, os perigos de um acidente, tendo em vista a geografia local. Preocupada com o ocorrido, no último dia 11, apresentei na Câmara Municipal de Guarujá requerimento ao sr. prefeito, a fim de que o mesmo por meio das secretarias competentes apresente, com detalhes, as medidas que cabem à municipalidade. A cidade de Guarujá tem o porto como um dos pilares de sustentação financeira, com suas gigantescas movimentações, geração de renda e cobrança de impostos. Quem cobra imposto tem o dever de cumprir com sua missão institucional.
Andressa Salles S. da Costa - Guarujá


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