Tribuna do Leitor - 12 de agosto de 2021

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Por: Redação  -  12/08/21  -  06:10
  Foto: Prefeitura de Santos/Divulgação

Direito e força


Diga-me se você na sua vida já não recorreu a polícia? Vizinho barulhento, colisão de veículo, furto de celular e outros delitos? O ordenamento jurídico existe como forma civilizada de regrar as relações sociais, sem o exercício arbitrário das próprias razões, com as exceções legais: legítima defesa de si mesmo ou de outrem, do patrimônio, cumprimento do dever legal e estado de necessidade. Pois bem, nosso país vive uma invasão de competências quando o Supremo Tribunal Federal “legisla” para, de todas as formas, engessar o Executivo. O Legislativo legisla em causa própria, aumentando fundo eleitoral, “sentando” na reforma do Código Penal, voto auditável e outras. Tenho certeza que, como eu, todos os brasileiros se indignam com esse estado de coisas que, a cada dia, pioram sem solução de continuidade. Por isso, estamos em vias de invocar a máxima “quando cessa a força do Direito, entra em cena o direito da Força. Chamemos a “polícia”. Evandro Duarte Santos - Santos


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O PIB acordou


Ora, ora, avalistas até aqui do inominável, e pouco preocupados com o país, estão descobrindo só agora, depois de dois anos e meio, que estão preocupados com a deterioração do País? Esmagamento da classe média, destruição da Amazônia, queimadas em todo o País, descontrole das contas públicas, inflação nas alturas, dólar descontrolado, mais de meio milhão de mortos, bagunça institucional e agora desfile de urutus pelas ruas da Capital assustam o mercado? Os investidores estrangeiros vão começar a retirar dólares? Não haverá mais investimentos internacionais e o Brasil será o novo pária do mundo? Possivelmente, irão descobrir que nos tempos do Lula eram felizes e não sabiam. Francisco M. Feijó Vasques - Santos


Novo VLT


Pergunta ainda não respondida, mas que faço ao Alexandre Baldy (secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo): o projeto do novo VLT contempla infraestrutura para seus funcionários, eliminando a obrigatoriedade, por exemplo, de recorrer a banheiros de estabelecimentos comerciais próximos às estações e por vezes nem isso se tem condição pois o comércio, de um modo geral, fecha antes do VLT? Não esquecendo da Lei de Contravenção Penal, 3688/41, art. 43, que proíbe peremptoriamente a recusa do recebimento de moeda corrente na compra de bilhetes, sob pena conforme essa mesma lei. O pior é que promotores, procuradores, juízes, advogados, associações e afins sabem disso e são cúmplices desse ato ilegal, pois até agora nada fizeram para colocar o pessoal que resolveu agir dessa forma na administração nos trilhos da legalidade. Pedro dos Santos Neto - Santos


Melhor ignorar


Seguindo o raciocínio de Umberto Eco, de que as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis, seria importante fazer o mesmo ao Bolsonaro. Ele é um sujeito covarde, crianção, etc. independentemente de bem ou mal, ele adora quando a imprensa fala dele e, principalmente, quando fica discutindo o que ele disse e por horas, dias, meses, anos, como o caso do Prof. Villa. Bolsonaro não vai dar golpe, não tem quem possa fazer por ele também. E aqueles que ele acha que o apoiam são conservadores. O certo seria fechar o pacote e cassá-lo junto com seus filhos. E segue a vida, até porque as empresas estão funcionando e o Sr. Mercado já viu que da cartola do Bolsonaro não sai coelho. Franz Josef Hildinger - Praia Grande


Ensino universitário


Até que enfim o Ministério da Educação coloca alguma luz no final do túnel, quando alerta sobre o exagero e a consequente péssima qualidade do ensino universitário no Brasil, em detrimento do tão necessário ensino técnico e profissionalizante. Há muito tempo o que se vê é uma estrutura universitária gigantesca e caríssima, formando aos borbotões pessoas incapacitadas ou, na melhor das hipóteses, sem campo para trabalhar, pois há excesso de “doutores”, então, na prática, como diz o ministro, vemos o engenheiro, o advogado, etc., dirigindo uber. Paralelamente, e em grande número, temos, por exemplo, bacharéis em Direito que não sabem elaborar uma petição, e assim por diante, mas por outro lado, infelizmente, será uma tarefa muito difícil a alguém que pretenda colocar ordem nessa bagunça. Luiz Alberto Reis - Santos


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