Tribuna do Leitor - 10 de novembro de 2021

Hoje, com Luiz Andrade, Augusto Rodrigues, Oswaldo Jr, Renato Ramos e Roberto Emiliano

Por: Da Redação  -  10/11/21  -  06:58
  Foto: Jordana Langella/ AT

Bondes, bonds
Os 150 anos dos bondes mereceram excelente abordagem do colaborador Sergio Williams, neste jornal. Não vou tecer crítica alguma ao artigo, tampouco, nada de contestatório. Há, porém, divergência quanto ao significado da tradução. Ano 1957, aula de inglês comercial no curso técnico em contabilidade, Colégio Tarquínio Silva, professor Ernesto La Scala, de saudosa memória. Inglês é, sabidamente, idioma pobre. Mesma palavra, várias traduções. Ele sustentava a respeito do tema, o seguinte: CSIC= City of Santos Improvements Co. Aqui, monopolizava transportes coletivos, água, eletricidade e gás. Como sociedade anônima, vendia “bonds”, quais fossem, ações. Eram títulos de obrigações, comercializados por investidores. Já que a companhia se destacava pelos veículos elétricos, na voz do povo, bonds (ações de capital, em sociedade anônima) viraram bondes (elétricos nos trilhos). Bonds podem, sim, ser ligações. No trabalho do colunista, asterisco destaca sua fundamentação. Agora, aqui, há outro:(*) Quem aprendeu por osmose e guarda na lembrança, admite que outra origem - bonds, bondes- possa até ser mais convincente. Uma coisa é certa: ninguém vivia quando os fatos aconteceram. Luiz Flavio Martins de Andrade - Santos


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Trânsito caótico
Não é necessário ser engenheiro de trânsito para observar que os sinaleiros da Avenida Ana Costa, nos dois sentidos, estão completamente desregulados. Na manhã de uma segunda-feira (dia 1/11), meio feriado na Cidade, o trânsito na Avenida Ana Costa chegou às raias do intolerável. Nos dois sentidos, quando abre um sinal do vermelho para o verde, o trânsito anda somente até o próximo sinal, que se encontra fechado e assim sucessivamente. Vale dizer que o munícipe na direção do seu veículo, nos dois sentidos, tem que parar em todos os sinais da avenida, quer esteja indo para o Centro quer para as praias. Sofrem o condutor de seu veículo de passeio, o usuário do transporte coletivo, o munícipe em geral. A via utilizada congestiona, causando desnecessária dor de cabeça a todos no trajeto. Até quando, numa cidade de vocação turística? Augusto Henrique Rodrigues - Santos


Santos FC
Depois do ápice de uma final de Libertadores, não concordo quando dizem que esse time é ruim. Ele está ruim, mal treinado e por alguns fatores: desmanche do time (Soteldo, Verissimo, Pituca, Luan Peres fazem muita falta e a reposição não foi igual); falta um padrão técnico no campo de jogo, nenhum jogador antecipa jogadas, marcam sempre atrás e vão recuando; não é só o treinador que tem de ter leitura de jogo, os jogadores que se destacam têm esse privilégio, de pensar antes de passar ou cruzar. Hoje se vê um time separado: defesa, meio- campo e ataque não estão coordenados e, principalmente, não correm por igual. Todos têm de correr juntos, cansa bem menos. O treinador é 50% o responsável, tem de ser rápido nas decisões, avaliações, pode até escalar errado, mas não pode demorar para substituir. Na verdade, muitos entendem de futebol, mas poucos entendem de bola, só os boleiros é que sabem. Não basta entrar em campo e ficar pensando na namorada, carrão novo, tatuagens, cabelinho da moda, festinhas com amigos. Oswaldo Martins Neves Jr - Santos


Ciclovia perigosa
Acabou o governo do ex-prefeito, já estamos nesse atual e a ciclovia da Avenida Afonso Pena continua abandonada. Em frente a diversos números, e no 142 e 180, enormes raizes poderão provocar sérios acidentes se alguém cair e invadir a pista dos carros. Fazer mais com menos não significa mais abandono e menos obras. Renato Luiz Ramos - Santos


Hipermercado
O Hipermercado Extra passa a se chamar Assaí e agrava a maior crise humanitária, financeira e sanitária de nossa história. Dezenas de milhares de funcionários são demitidos como presente de Natal. Dois mil lojistas das galerias desalojados em 30 dias, sem desmobilização de recursos e sem tempo de achar um ponto similar. Com as finanças exauridas por 2 anos de restrições no comércio, não pagarão rescisões trabalhistas e fornecedores. Quebradeira e calote generalizado também não sensibilizam os tubarões da economia. Pessoas condenadas à miséria com seus filhos deficientes, pais idosos e desamparados. Meu Deus, tenha piedade de nós! Roberto Emiliano - Santos


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