Há mais ou menos dois anos, adquiri diretamente da Brastemp uma geladeira Inverse de 570 litros, com duas portas. Há 90 dias, o compressor queimou. Chamada a Assistência Técnica, foi providenciada a substituição, que levou 15 dias. Passados 30 dias, o compressor queimou outra vez. Os técnicos da Assistência Técnica informaram que esse tipo de geladeira não funciona mais do que dois anos porque a Brastemp trocou componentes internos de cobre por alumínio e não deu certo. Diante dessa informação, tentei reaver o dinheiro pago, para poder comprar uma geladeira de outra marca, com componentes de cobre. Mas a Brastemp negou a devolução e, depois de 10 dias, mandaram trocar, mais uma vez, o compressor. Um dia depois da troca, ele queimou novamente. Veio um supervisor e informou que a geladeira estava com um defeito sem conserto. Contatada a Brastemp, insisti na devolução do dinheiro porque não quero a troca de uma geladeira por outra que depois de dois anos vai apresentar o mesmo problema. Estou, outra vez, há mais de 10 dias, sem geladeira e sem solução. Uma vergonha. Com a palavra a Brastemp.
Comprei um chapéu de palha na Proplastic, da Rua João Pessoa, junto com outras mercadorias. Uma semana depois, precisei trocar o chapéu por outra mercadoria, mas não pude disseram que o prazo para trocas é de 24 horas. Questionei de que forma o consumidor estava informado sobre essa regra e me mostraram um pequeno papel, no alto de uma parede. Solicitei a presença da gerência para explicar que não sou obrigada a ficar procurando cartazes que identifiquem a política de trocas da loja, uma vez que essa informação está afixada sem destaque, na parede atrás do balcão, em meio a várias propagandas. Mas, não obtive sucesso porque não me deram ouvidos. Acho um absurdo o consumidor passar por situações como essa. Agora, fico eu com um chapéu de palha não usado, inconformada diante de tantas coisas erradas nesta Cidade e neste País.
O magnífico texto “O intrépido que rasgou a multa”, de Ignácio de Loyola Brandão, publicado neste jornal, não apenas nos conforta como revela a ostentação blasé pequeno-burguesa por uma pretensa intelectualidade, tão à moda dos Brasis de carteiradas e currículos fakes: na retidão da conduta do GCM Cícero ante o ardil do desembargador nos traz a reflexão a propósito da ética da verdade e a mentira como mecanismo de ascensão social. Em O homem que sabia Javanês, o admirável escritor Lima Barreto tece uma crítica à cultura oficial instalada num Brasil dos bacharéis, parte deles intelectuais oportunistas, com carreiras construídas no logro. Na obra, o personagem Castelo chega à diplomacia através do falso artifício de domínio de uma língua exótica. Lima Barreto já nos denunciava um bacharelismo pátrio sem limites para o alcance de agraciada posição social.
Marcelo de Mattos - Santos
Será que não existe nenhuma punição na nossa prodigiosa legislação brasileira para o desembargador Eduardo Siqueira pelo desrespeito à obrigação legal de usar máscara como prevenção da pandemia atual? Ele desfila pela praia, sem máscara, desafiando as instituições e não acontece absolutamente nada? Será que os poderes municipais, o Executivo ou o Legislativo, não podem outorgar-lhe o título de “Persona non grata”? A Cidade tem inúmeros bons motivos para ser lembrada em diferentes áreas, mas, no momento, está sendo motivo de chacota. Até quando teremos que aturar esse péssimo exemplo?
Antonio Carlos de Moura - Santos
Quem deveria dar exemplo, fez e continua fazendo “papelão”. Novamente, o desembargador Eduardo Siqueira aplica o jeitinho da carteirada e nada acontece. Por quê? Será pelo fato de ser um desembargador? Muda Brasil!
José Francisco Martins Soares - Santos
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna.
As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
