Tribuna do leitor - 1 de dezembro de 2020

Na edição desta terça-feira (1), participações de Valter José Vieira, Luiz Alberto dos Reis, Juliana Dionizio, Israel Bernardino de Lima e Grupo de Proteção da Família e da Cidadania

Por: Da Redação  -  01/12/20  -  18:40

Críticas e soluções


Na democracia plural, a nação perde referência com críticas superficiais, sem conhecimento mais aprofundado dos assuntos. As negativas, em quase sua totalidade, deveriam vir acompanhadas de propostas sustentáveis, oferecendo soluções e sugerindo nomes para sua execução. Lembrando sempre que a conta vai para o contribuinte, seja no reparo de um passeio danificado ou em grandes obras de engenharia. O Estado é mero guardião dos nossos recursos.
Valter José Vieira - São Vicente


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Ao trabalho


As mídias deixaram de lado outros assuntos e só focam na pandemia. Até quando? Será que exemplos devastadores em países vizinhos não sensibilizam os formadores de opinião, políticos e empresários? Será que apenas o uso de máscara cobrindo o nariz irá resolver tudo, após as várias vacinas produzidas a toque de caixa? Ou será que o enfoque principal não deveria ser voltarmos ao trabalho imediatamente, com os cuidados necessários, sem exageros e/ou improvisações, antes que a bagunça aqui se instale de uma vez, tendo a fome como parceira? Paralelamente, o governo central está devendo a divulgação mensal de um comparativo dos últimos cinco anos, por exemplo, deixando bem claro os totais de mortos pelas diversas patologias, pois parece que não interessa a clareza. Senhores, por favor, ao trabalho!
Luiz Alberto dos Reis - Santos


Sem constrangimento


Fique sempre atento à forma com que você, consumidor, é cobrado! Mesmo sendo devedor, jamais poderá ser submetido a cobranças vexatórias. O Código de Defesa do Consumidor é claro ao dizer que, na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não poderá ser exposto ao ridículo, nem submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Se comprovado o constrangimento indevido, é possível uma ação de indenização por danos morais. A Lei oferece essa proteção ao consumidor, tendo em vista que em uma relação jurídica entre fornecedor de produto ou serviço e consumidor, a parte mais vulnerável é o consumidor.
Juliana Dionizio - Guarujá


Reflexão


Você não faz ideia de quão dolorosas posturas egoístas podem ser para quem perdeu um amor e para quem tem amores lutando para vencer ou se recuperar da Covid-19. Não queira viver isso. Sua atitude parece não dizer respeito a mais ninguém, trata-se da sua liberdade, não é? Eu concordo, mas desde que sua liberdade não ponha em risco a vida de ninguém. São meses de pandemia. Ninguém esperava por tanto. Raras são as pessoas que ainda podem se manter em casa. É preciso sair para ganhar a vida ou para sentir o cheiro dela, mas isso não inclui o direito de andar sem máscara, de quebrar os protocolos de distanciamento, de frequentar locais com aglomeração. Quem ainda está se cuidando, quer poder sair para ver um pouco da vida também, mas quer ter a segurança de não encontrar pessoas sem máscaras. Quem perdeu amores ou sofre esperando a recuperação de alguém, não quer passar por isso novamente e não deseja a ninguém a mesma sorte. Se possível, pare e reflita como podemos sair melhores disso tudo? Certamente, não é mantendo o estilo de vida autocentrada e subordinada à lógica de um sistema.
Israel Bernardino de LIma - Guarujá


Turismo de um dia


Santos tem sido vítima do abuso de vans e micro-ônibus que vinham despejando turistas de um dia sem nenhuma proteção, segurança ou infraestrutura. Foram contados mais de 40 veículos em um domingo de sol, entre vans e micro-ônibus, estacionados no canal na Av. Bernardino de Campos. O correto seria encaminhar esses turistas para cidades nas quais o Governo do Estado montou os chamados balneários populares, com chuveiros, sanitários e infraestrutura. O que não se pode mais é permitir que essas vans, peruas e micro-ônibus estacionem pelos canais, denegrindo a imagem turística de Santos e deixando sujeira por todo canto. Turista de um dia também merece respeito, proteção e local adequado. Agradecemos a volta das barreiras sanitárias, extremamente necessárias, não só pelo bem do turismo, mas também pela preservação da vida em meio a pandemia.
Grupo de Proteção da Família e da Cidadania - Santos


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