Tribuna do leitor - 1º de janeiro de 2021

Na edição desta sexta-feira (1º), participações de Wagner Fernandes Guardia, Fernando Martins Braga, Paulo Miorim, Caleb Soares, Ademir Alonso Rodrigues

Por: Da Redação  -  01/01/21  -  09:20


Recomeçar
Sobrevivemos ao ano de 2020, que nos trouxe dificuldades nunca imaginadas, mas aprendemos a olhar o mundo com outros olhos. Começamos a dar valor à vida, voltamos a praticar pequenos atos esquecidos e que se mostraram fundamentais para a travessia deste ano. Com esse reaprendizado, nos tornamos mais fortes e resolutos para o ano que se inicia. Assim como o atleta, que dá um passo para trás para ganhar impulso, faremos o mesmo com as nossas vidas, para tornar o próximo ano diferente, mais próspero e com paz interna. Recomeçar é a palavra!
ADEMIR ALONSO RODRIGUES - SANTOS


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Feliz 2021!
O raiar de qualquer novo ano, ou ano novo, sempre traz esperança de que seja melhor do que o anterior. A não ser quando ocorre um triste fato, como aconteceu com o romancista Marcelo Rubens Paiva, sobre o qual ele escreveu Feliz Ano Velho, livro referência na literatura brasileira contemporânea, relatando acidente que sofreu. Esse acidente no lago foi o segundo na vida do rapaz de 25 anos. O primeiro foi aos 11 anos: o desaparecimento e morte do pai, o ex-deputado federal Rubens Paiva, atribuído à ditadura militar. Não conheço provas robustas. De 2014 em diante, o Brasil mergulhou em profunda crise econômica, porém, o pior veio com a tal pandemia. Que o esplendor de esperança e de certeza rebrilhe na pátria brasileira; que uma vacina confiável, não política, traga redenção deste gravíssimo problema; que as pessoas sigam rigorosamente todos os protocolos de barreiras sanitárias; que Deus, criador soberano, sustentador da natureza, ilumine nossos governantes, sobremaneira na área da Saúde. Enfim, que todo mundo diga: feliz ano velho e feliz Ano-Novo!
CALEB SOARES - SANTOS


Recordando Santos
Para mim, na primeira infância, Santos era sinônimo de cidade grande, uma espécie de capital da Baixada Santista, como é até hoje. Meus pais haviam morado em Santos e, quando eu tinha dois anos, mudaram para a Praia Grande. Mas desde pequeno considerei Santos uma referência de cidade grande, tanto que os amigos de meus pais e de meus avós eram em sua maioria de Santos. Aos domingos, vínhamos a Santos. Ao passar em frente ao Colégio São José, eu dizia para minha mãe: - meu colégio, Xão Xoxé! Até hoje, quando passo no local, sinto saudades de minha infância. Outra grande atração, para mim, era passear no jardim da praia. Como grande parte dos santistas, eu era apaixonado por duas estátuas: dois imensos leões (um leão e uma leoa, na verdade), que enfeitam a Praia do Gonzaga até hoje. Hoje, vejo que os leões não são tão grandes como ficou em meu imaginário. Sempre havia um carrinho vendendo pipoca e algodão doce. Nossas vindas a Santos eram espaçadas e, a cada visita, fazia meus pais comprarem aquelas delícias. Outra atração era a fonte luminosa, que eu ficava olhando praticamente hipnotizado pela dança das águas. Final da tarde, voltávamos ao Forte Itaipú e, cheio de novidades, contava aos meus avós sobre o dia passado em uma cidade muito especial.
PAULO MIORIM - SÃO VICENTE


Música de qualidade
Tem momentos, ao ver a partida de grandes nomes, que ficamos sem esperança de que a música brasileira voltará a produzir frutos de qualidade. Eis que vemos um brasileiro escolhido para ser o maestro titular do coro da Capela Sistina. Além do orgulho de ter o primeiro brasileiro a comandar esse conjunto com mais de cinco séculos, percebemos que a qualidade da verdadeira música e sua riqueza ainda existem no Brasil.
WAGNER FERNANDES GUARDIA - SÃO VICENTE


Tilápias
Esse peixe asiático, que é cultivado em alguns pesqueiros, com os devidos cuidados, pode se tornar uma praga, caso se espalhe pelos nossos rios, pois acaba com toda a fauna marinha local. Penso que deveríamos nos preocupar antes que ocorra aqui o mesmo que está acontecendo em Kentucky, EUA. Por ter acabado com toda a fauna marinha local, estão eletrocutando as tilápias. Existe vídeo no Google que pode explicar melhor o que estou dizendo. Não podemos esquecer que os anfíbios se adaptam facilmente.
FERNANDO MARTINS BRAGA - SANTOS


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