O choque foi tão brutal para mim, quando minha amiga irmã Cleide partiu, que parecia que só então eu descobrira que ela também era mortal. Cleidinha era pura luz. Quem teve a bênção de conviver com ela, sabe como era cativante, adorável, agregadora. Lutou, superou muitos desafios e tristeza, mas deixou o mundo melhor. Quanta humanidade, amor e compaixão distribuiu em toda a sua vida. Tinha um humor excelente, único, era festiva e mantinha no rosto um sorriso franco, largo, dado a todos, na vida profissional ou particular. Alto-astral, celebrava a vida com sol ou com chuva, com dor ou com preocupação. Éramos, no geral, duas amigas barulhentas, falávamos e ríamos sem constrangimento, a não ser que o momento exigisse comedimento. O fato é que Cleide Quintas era uma unanimidade. Espalhou suas melhores sementes em todo lugar. Semeou as mais lindas, suas três filhas, tão amáveis e generosas como ela. E fez também feliz, meu grande amigo e querido, Reynaldo Salgado. Que exemplo de ser humano era a Cleide!
Leda Valéria Suppa Basile - Santos
Excelentes os artigos publicados em 01/02/20 na A Tribuna e em 17/05/20 no AT Revista. Especialistas destacaram que, o ambiente de trabalho deverá sofrer mudanças nas empresas e nas residências, com a adoção do teletrabalho (home office), similar às revoluções industriais (substituição do trabalho físico por máquinas) e digital (emprego de computadores na rotina de trabalho). Essa tendência, de trabalho e educação à distância, deve crescer, após a pandemia do coronavírus e poderá ser um caminho sem volta. Algumas tentativas de adotar esse modelo no passado, resultaram em queda de produtividade, mas a tendência é que ora estaremos em home office, ora no espaço de trabalho, fazendo com que empregadores reduzam suas despesas com transporte. Outra mudança será com relação à flexibilização do horário de trabalho e redução dos deslocamentos para bater o cartão de ponto na empresa, permitindo ao trabalhador cuidar da saúde e desenvolver atividades esportivas. Ou seja, essa nova dinâmica deverá favorecer um estilo de vida mais equilibrado. No entanto, um dos aspectos negativos é que os profissionais estarão se desdobrando para dar conta de prazos e reuniões junto com os tratos com a família.
Horácio Lopes - Santos
Acordei agora, ufa...estou vivo! Ainda dentro de uma UTI provisória. Olho para meu lado esquerdo e vejo um homem lutando com a entubação. Do outro, um já extubado, mas respirando com dificuldade e, ainda assim, quer conversar. Pergunto para a enfermeira sobre minha família e pouco sabem. Trabalham muito e observo cansaço extremo. Estou vivo numa UTI do SUS, graças a Deus. Sou bem tratado, higienizado com decência, me comovo e sinto orgulho do meu País, do nosso SUS, que mesmo com imensas dificuldades, é resolutivo. Recebi alta e choro de alegria.
Bruno Pompeu - Santos
Neste mês, dois artigos publicados na mesma página deste jornal me fizeram perceber uma coincidência. Em um, o articulista de renome e de erudição incomparável acena ao nosso presidente com desesperança e descrédito, como se ele não fosse um dos poucos homens que ousou enfrentar as famosas forças ocultas das camarilhas de lobos corruptos que quase acabaram com o Brasil. Votei e votarei nele. Aliás, se o presidente está defendendo os próprios filhos, conseguiu defender os 200 milhões de filhos desta terra bendita. No outro artigo, também uma incontestável ira, de quem não suporta ver nossa bandeira ser finalmente estampada no corpo e na alma dos verdadeiros brasileiros. Isso porque o vermelho dele jamais será incorporado ao meu verde e amarelo.
Luiz Vinagre - Santos
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