O poder revolucionário da educação na sociedade

Ana Maria Malvezzi. Professora de Comunicação da São Judas-Unimonte

Por: Ana Maria Malvezzi  -  07/05/24  -  06:28
  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Celebrar a educação é entender que esse segmento representa uma das forças mais poderosas para a transformação individual e social. O potencial de mudanças está não apenas na vida de uma pessoa, mas também em reformular a sociedade. Neste contexto, a educação que transforma não se limita somente no acúmulo de conhecimento, ela é a chave para o desenvolvimento de habilidades, a promoção da compreensão intercultural e o fortalecimento da capacidade de inovação e resiliência.


Educar de forma transformadora expande horizontes. Abre portas para mundos e ideias que muitos nunca teriam a oportunidade de conhecer. No ambiente educacional, pessoas em situações socioeconômicas menos favorecidas podem aspirar carreiras que não considerariam possíveis. Adultos, por exemplo, podem reinventar suas trajetórias de vida e descobrir novos interesses e paixões. Em essência, a educação fornece as ferramentas para que as pessoas desafiem suas circunstâncias e transformem suas próprias vidas.


Esses aspectos fazem refletir o papel do professor, que atua em posição influente e tem o poder de instigar as percepções, atitudes e comportamentos dos alunos, preparando-os para se tornarem cidadãos conscientes e proativos em suas comunidades.


Há 30 anos no Ensino Superior, tenho a oportunidade de acompanhar, a cada ano, as mudanças significativas que a educação apresenta. Somos desafiados a uma adaptação rápida, a fim de preparar o estudante para um mercado de trabalho e uma sociedade que estão em constante evolução. Pude ver as mudanças tecnológicas e como isso afetou as demandas do mercado de trabalho, exigindo que as instituições sejam flexíveis e capazes de atualizar rapidamente os currículos para incorporar novas teorias, práticas e tecnologias.


Vivencio a dinâmica do aluno universitário, já que tenho o privilégio de ver minha filha, com seus 20 anos, estudando na instituição em que atuo e, além disso, ser professora dela. Assim, posso entender, de forma profunda, o perfil do estudante do século 21 e testemunhar o poder transformador da educação.


Nesse período, atuando na educação, é possível observar que o mundo passou a ser alimentado por situações extremamente complexas, em função de incertezas em diversos aspectos. Para o Ensino Superior, isso significa criar ambientes de aprendizagem que promovam a resiliência e a adaptabilidade. A aprendizagem baseada em projetos, por exemplo, ganha cada vez mais destaque por proporcionar experiências práticas que simulam desafios reais do mundo.


Além disso, a tecnologia educacional, como a realidade virtual e a inteligência artificial, é cada vez mais integrada para oferecer experiências de aprendizagem que podem melhor preparar os alunos para a volatilidade e a complexidade do mundo moderno.


Este cenário exige um compromisso contínuo com a inovação e a flexibilidade, garantindo que a educação superior continue relevante e eficaz em preparar indivíduos para prosperar em um mundo em constante mudança.


A educação que transforma é fundamental não só para o crescimento pessoal, mas também para o progresso da sociedade como um todo. Entender e acreditar na educação garante que cada geração esteja mais bem preparada para enfrentar os desafios que virão. Assim, é imperativo que a sociedade continue a priorizar e inovar na educação, garantindo que ela seja acessível, inclusiva e, acima de tudo, transformadora.


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter