Ciesp: história de protagonismo

Rafael Cervone. Engenheiro, empresário, presidente do Ciesp e primeiro vice-presidente da Fiesp

Por: Rafael Cervone  -  28/03/24  -  06:25
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) Santos
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) Santos   Foto: Reprodução/Ciesp

O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), que comemora 96 anos nesta quinta-feira (28), tem contribuído de modo significativo para o desenvolvimento da atividade. Com mais de oito mil associados e 42 diretorias regionais, é uma das maiores entidades do gênero em todo o mundo, somando a força desse expressivo conjunto empresarial na defesa dos interesses do setor de maneira autônoma e promovendo o fomento tecnológico, capacitação humana, internacionalização e modernização das fábricas, com transformação digital e descarbonização.


Foi assim desde sua fundação, num trabalho que contribuiu muito para que a produção industrial brasileira se adequasse à demanda gerada pela Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, que evidenciou a necessidade de reduzir a dependência externa de manufaturados para abastecer a população nacional, que crescia exponencialmente. Como ocorreu em toda sua trajetória, o Ciesp segue se posicionando como um dos principais protagonistas da sociedade civil e dos setores produtivos na proposição e defesa de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico e setorial.


Também defendemos de modo incansável, ao lado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma política eficaz de desenvolvimento setorial. Seguimos atentos e mobilizados no sentido de que seja bem-sucedida em termos práticos, contribuindo de modo efetivo para o fortalecimento e avanço do parque fabril e o crescimento sustentado da economia nacional, com planejamento, metas bem definidas e medição de resultados.


Além da legítima mobilização política em defesa da indústria, o Ciesp está muito empenhado em fazer bem sua parte e cumprir o seu papel, ao lado da Fiesp, na disseminação dos preceitos da economia verde, transição energética, governança ambiental, social e corporativa (ESG), digitalização, capacitação profissional, diversidade e apoio às empresas, além de estimular uma profunda mudança de mindset, que se ajuste às constantes transformações disruptivas da sociedade e dos modelos de negócio.


Lutamos pela indústria com um olhar mais amplo para o crescimento sustentado e o progresso. Acreditamos muito no potencial de nosso setor de contribuir de modo decisivo para que o Brasil seja um país melhor, capaz de ascender ao patamar de economia de renda alta e proporcionar mais justiça social e vida de melhor qualidade a sua grande população. Este é o desafio que tem movido nossa entidade em sua história de 96 anos e que continuará inspirando nosso trabalho.


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